Cissa Guimarães comoveu seus seguidores do Instagram nesta segunda-feira (20) com um post dedicado ao filho caçula, Rafael Mascarenhas, morto há cinco anos, vítima de um atropelamento no túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. Depois de se emocionar em sua despedida do programa "Vídeo Show" na semana passada, a apresentadora prestou uma homenagem emocionada nas redes sociais com uma foto do rosto do jovem.
"Foi com este sorriso que ele se despediu, há 5 anos. Um sorriso que ninguém esquece, que ficou tatuado nos nossos corações, um sorriso/missão de Amor, porque ele espalhou esse amor por onde esteve. Agora é um sorriso Luz, eterno, que nos ilumina sempre, não nos abandona em nenhum momento e nos dá força para seguir. A você, meu menino, sorriso, anjo de luz, todo meu imenso Amor. A você minha eterna gratidão. Rafa, vou dar um mergulho aonde você pegava onda, me encontra lá! Parabéns meu filho, já está um Anjinho crescido, forte, mamãe tem muito orgulho de você!", escreveu Cissa, que, em entrevista ao programa "Estrelas", revelou que não será mais cem por cento feliz desde a perda trágica do filho.
Relembre o acidente que vitimou Rafael Mascarenhas
Na madrugada do dia 20 de julho de 2010, Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães com o ex-marido, o músico Raul Mascarenhas, foi atropelado enquanto andava de skate com mais dois amigos no Túnel Acústico, na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O local estava fechado para manutenção, mas não contava com qualquer sinalização. Três anos mais tarde, como forma de homenagear o jovem, o prefeito Eduardo Paes assinou o decreto que mudou o nome do lugar para Túnel Acústico Rafael Mascarenhas.
Em janeiro deste ano, o motorista responsável pelo atropelamento, Rafael de Souza Bussamra, foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em semiaberto. À época, em entrevista, Cissa afirmou estar se sentido bem com o resultado: "Estou aliviada. Não como a mãe do Rafael, mas em nome de todas as mães. Nada aplaca a dor da perda, mas o fato de o crime não sair impune é um alívio", disse ela em entrevista ao jornal". E emendou: "Passei esses anos todos esperando uma definição e com o coração de mãe aflito. Hoje, tenho certeza de que vou poder encostar a cabeça no travesseiro e dormir mais tranquila".
(Por Bruna Rossi)