Os parentes de Amy Winehouse se reuniram em uma cerimônia judaica, no último domingo (16), para mais uma despedida. Cerca de 70 familiares estavam presentes em Edgware, ao norte de Londres, para prestigiar o enterro das cinzas da cantora, que morreu, precocemente, há pouco mais de um ano, devido ao consumo abusivo de álcool após um período de abstinência. A estrela que conquistou o mundo com as canções "Rehab", "Valerie" e "You know I´m no Good" completaria 29 anos no último dia 14.
Ao que parece, o último adeus ocorreu em um cenário com um quê de excentricidade; segundo o "The Sun", os restos mortais de Amy foram depositados em uma lápide preta, com inscrições em rosa, enfeitada com a imagem de um pássaro cantando. Bem de acordo com o estilo um tanto quanto extravagante em que a artista costumava se apresentar. Na pedra, também havia uma homenagem à avó da cantora, Cynthia Levy, que faleceu cinco anos antes da neta.
O símbolo do passarinho na lápide, cujo bico aberto emana notas musicais, representa sem dúvida um tributo ao talento musical da britânica e à sua voz extraordinária. Cinco vezes vencedora do Grammy, teve muito sucesso com seus dois álbuns "Frank" e "Back to black". Um terceiro álbum "Lioness hidden treasures" foi lançado postumamente em dezembro do ano passado.
O potencial artístico da diva, certamente, deixa saudades, mas a vida pessoal serve de contra-exemplo à juventude e de incentivo a seus familiares que abraçaram a luta contra as drogas. Após sua morte, o pai de Amy se dedicou à criação de uma fundação que leva o nome da cantora, objetivando angariar fundos para o apoio de jovens com necessidades especiais, problemas financeiros e viciados em drogas.