Leandra Leal e Alê Youssef terminaram o casamento de oito anos. Segundo o jornal "Extra", os dois vinham mantendo o relacionamento à distância. O gestor cultural trabalha em São Paulo e a atriz, no Rio de Janeiro. Os dois pararam de usar aliança de casamento e não se seguem mais nas redes sociais. Os dois são pais de Júlia, que completou 4 anos em julho. O ativista não compareceu ao aniversário de Leandra no final de semana. Enquanto a artista recebeu Camila Pitanga, Nanda Costa e mais amigos em uma festa no Teatro Rival, Youssef foi a um casamento no capital paulista. A última vez que eles apareceram juntos foi no lançamento do novo livro do produtor cultural, "Novo Poder: Democracia e Tecnologia", em junho.
Em recente entrevista, a artista contou como concilia a maternidade e a carreira: "Jamais disse a ela que preciso trabalhar pra levar dinheiro para casa. Não! Eu digo: 'mamãe vai trabalhar porque gosta muito'. Mas é claro que sinto culpa quando tenho que deixá-la, me desdobro, me questiono. Como toda mãe, eu acho. Também estava em coxia de teatro com a minha mãe, era pequena e me lembro como um fato normal. Não sei se isso vai incutir nela o lado artístico, não é uma preocupação. Quero que ela entenda esse processo. Que é importante trabalhar e gostar do que faz. Quero que a Júlia tenha coragem, seja feliz e forte para enfrentar tudo o que está por aí e por vir".
Leandra sempre foi envolvida com causas sociais e contou que mudou a visão sobre o racismo após a adoção da filha. "Por mais que eu tivesse consciência da sua existência, eu não sentia. E pior, eu nunca vou sentir. Eu nunca vou poder de fato compartilhar o sentimento da minha filha ao sofrer preconceito. Eu vou me indignar junto, vou consolar, vou lutar junto, vou fazer de tudo para que ela tenha autoestima forte, mas essa experiência vai ser só dela. O que eu posso fazer é tornar essa luta minha também. É criá-la forte, como minha mãe me criou, é dar autoestima, consciência, liberdade e amor. É dentro do meu lugar de fala, contar para outros brancos como nós somos privilegiados e como precisamos abrir mão desses privilégios."
(Por Tatiana Mariano)