Cássia Kis Magro completa 56 anos nesta segunda-feira (6), data que marca seu retorno à TV, na minissérie "Amores Roubados". Na trama, a atriz será a prostituta Carolina, mãe de Leandro (Cauã Reymond), rapaz que tem uma movimentada vida amorosa de três mulheres, interpretadas por Ísis Valverde, Patrícia Pillar e Dira Paes.
"Ela é uma prostituta, mas, além disso, acho que ela foi dona de um prostíbulo em São Paulo. Isso não está escrito, está na minha cabeça. A gente precisa criar para contar uma história", conta a atriz, em entrevista ao jornal "Extra". Leandro aprendeu a arte da sedução com a mãe, que ao ser presa pela atividade ilícita em São Paulo, tem todo o seu dinheiro levado pelo filho, que segue para a cidade onde nasceu, a fictícia Sertão. Lá, Leandro se torna um sofisticado sommelier com a ajuda das amigas Celeste (Dira) e Isabel (Pillar), mulheres casadas com homens influentes na região, com quem o rapaz mantém um relacionamento sexual. "O filho desgraçado fugiu com o dinheiro da mãe, que ficou na cadeia sem nada. Ele volta para Sertão sem avisá-la. Eles se reencontram, e o que vai acontecer é muito forte", conta a atriz à publicação.
A atriz que é casada há quatro anos com o psicólogo João Magro Filho, pretende escrever sua autobiografia para contar ao mundo a experiência que teve com diagnóstico errado de bipolaridade. A importância da meditação na cura do excesso de remédios que acabou tomando também deve ganhar destaque no livro. Durante 8 anos, Cássia foi medicada com 3 comprimidos diferentes e quer alertar sobre a seriedade das prescrições erradas.
"Um que te nocauteia, te faz dormir 15 horas por dia; um que te levanta um pouquinho. E outro que te faz sorrir. Daí, lógico que eu melhorei. Você vira um pássaro, só falta voar", brincou, em entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal "Folha de S.Paulo, para explicar a função de cada um dos remédios para bipolaridade. A partir da divulgação do suposto transtorno, ela recebeu convites para ser o rosto de campanhas publicitárias relacionadas à doença. Cássia Kis tenta se livrar dos remédios diminuindo as doses aos poucos e praticando meditação.
"Sentando a bunda meia hora de manhã e à noite, tiro qualquer remédio barra pesada. Meditação cura tudo", contou. Para contar sua história, com as consequências do erro médico, a atriz está escrevendo sua autobiografia, que planeja lançar até 2015. Nela, vai explicar, inclusive, o motivo de ter recusado o papel de Ordália, em "Amor à Vida", assumido por Eliane Giardini. "Eu não tinha condição emocional, não podia trabalhar naquele momento. Meu único caminho foi me recolher", disse.
Em julho, Cássia se apresentou para o Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude. Em entrevista ao Purepeople, a artista contou como reagiu ao saber que interpretaria Maria no espetáculo da Via Sacra. "Fui presenteada, é uma experiência única, um encontro de fé, comunhão e esperança", explicou a artista que ficou sensibilizada com o papel."Eu tenho pensado muito nela, nossa Mãe, e no sentimento que existe entre mãe e filhos".
O casamento com João é o primeiro oficializado. A atriz morou junto com os dois homens com quem teve filhos, mas não chegou a colocar no papel com nenhum deles. Joaquim Maria Fonseca e Maria Cândida Fonseca são frutos do envolvimento com o publicitário João Alberto Fonseca, 20 anos mais velho que a atriz. Pedro Gabriel Brandão e Pedro Miguel Brandão são frutos da relação com o jornalista Sérgio Brandão.
Relembre alguns papeis marcantes da atriz na TV.