Biografia
- Nascimento : 11 de janeiro de 1964, Brasília, DF
- Idade : 60 anos
- Signo : Capricórnio
- País : Brasil
Um dos sucessos da carreira de Patricia Pillar foi a doutora Cris da série "Mulher", na qual interpretava uma ginecologista que trabalhava na clínica de Marta (Eva Wilma). O seriado teve duração de 62 episódios e ficou no ar entre abril de 1998 e dezembro de 1999 na TV Globo.
Outro papel marcante foi a da vilã Flora de "A Favorita" (2008), que retornou em 2022 ao "Vale a Pena Ver de Novo" com o qual ganhou 14 prêmios e colecionou elogios da crítica.
A Luana de "O Rei do Gado" (1996) também se destacou na carreira da atriz, assim como a Cinara da minissérie "As Noivas de Copacabana" (1992).
Patricia Gadelha Pillar sempre quis ser atriz. Trabalhava durante o ensino médio para poder pagar as aulas de teatro. Aos 16 anos, a brasiliense nascida em 11 de janeiro de 1964 fez sua primeira foto como modelo. Chegou a cursar a faculdade de Jornalismo, mas desistiu para investir na carreira artística.
Ela começou no teatro amador, fez o prestigiado curso Tablado, no Rio, e entrou para o grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone. Fez sua estreia em televisão em 1985, no programa de videoclipes "FM TV", em parceria com Tim Rescalla, na extinta TV Manchete.
Em 1983, fez seu primeiro filme, "Para Viver um Grande Amor". Sua atuação neste longa-metragem fez a atriz ser escalada para o elenco de "Roque Santeiro", em 1985. Em seguida, a atriz participou de várias outras novelas, como "Sinhá Moça" (1986), "Brega & Chique" (1987), "Vida Nova" (1988) e "Rainha da Sucata" (1990). Sua primeira protagonista foi em "Salomé", de 1991.
Também na TV esteve em "Rainha da Sucata" (1990), "Um Anjo Caiu do Céu" (2001) e nos remakes de "Cabocla" (2004) e "Sinhá Moça" (2006), além de ter apresentado o "Som Brasil" (de 2007 a 2013).
Seus trabalhos mais importantes no cinema foram em "O Quatrilho" (1995) e em "Zuzu Angel" (2006). "O Quatrilho" chegou a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Já a estilista Zuzu Angel foi uma das personagens mais complexas da vida da atriz.
Também fez "Festa" (1988), "A Maldição de Sanpaku" (1992), "Menino Maluquinho - O Filme" (1994), "O Monge e a Filha do Carrasco" (1995), "O Noviço Rebelde" (1996), "Amor & Cia" (1998) e " Pequenas Histórias" (2007). Ganhou duas vezes o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília, por suas atuações em "A Maldição de Sanpaku" e "Amor & Cia".
Em dezembro de 2001, Patricia descobriu, por meio de um autoexame, que tinha um nódulo no seio. Foi constatado que era um tumor maligno. Por sorte, como foi diagnosticado em estágio inicial, ele pôde ser totalmente removido. A atriz fez quimioterapia como prevenção para reduzir as chances de reincidência da doença.
Fã do cantor e compositor Waldick Soriano, dirigiu o premiado documentário sobre a vida do ídolo da música romântica brasileira, chamado "Waldick, Sempre no Meu Coração" (2008). Esta foi sua estreia como diretora no cinema.
Em 2011, a atriz retornou à TV para fazer participações especiais no último capítulo de "Passione" e em dois episódios do seriado "Divã". No ano seguinte, Patricia protagonizou o seriado "As Brasileiras", no episódio "A Viúva do Maranhão" e integrou o elenco da novela "Lado a Lado" como a vilã Constância.
Já em 2014 foi a isabel de "Amores Roubados". Depois esteve em "O Rebu", "Ligações Perigosas" e "Onde Nascem os Fortes", além de uma participação em "Salve-se Quem Puder".
A atriz subiu aos palcos com quase 15 espetáculos, destaque para "O Máximo" (1988) e "Paixão de Cristo de Nova Jerusalém", onde foi a Maria.
A galeria de troféus de Patricia inclui três prêmios da APCA, dois do Melhores do Ano e um Troféu Imprensa.
Na vida pessoal, foi casada com o cantor Zé Renato em uma relação que durou dez anos. Depois, se relacionou com Ciro Gomes - eles ficaram casados de 1999 a 2011.
E entre 2016 e 2019 namorou o diretor da TV Globo Carlos Henrique Schroder.