Bruno de Luca está no olho do furacão por conta do atropelamento de Kayky Brito, ocorrido na madrugada do último dia 02. Ele garante que só descobriu no dia seguinte que o amigo havia sido atingido por um carro, mas imagens das câmeras de segurança no momento do acidente têm levantado suspeitas entre o público. No entanto, outro fato curioso marca a noite do ocorrido: o apresentador teria desdenhado de uma das testemunhas minutos antes.
Em entrevista ao programa "Balanço Geral", da Record TV, duas mulheres que teriam testemunhado o atropelamento relataram uma conversa com a terceira moça, a que aparece no vídeo das câmeras de seguranças no instante do acidente.
"A menina que aparece no vídeo atravessou para comprar uma cerveja. Eles encostaram o carro do outro lado e ficaram conversando com ela. Depois, eu atravessei. E ela me contou que o Kayky tinha falado que queria falar com ela, dar um beijo no rosto dela. E o Bruno de Luca falou: 'não fala com ela, ela é feia'", dispara a testemunha, que não foi identificada.
As duas moças ainda contaram a reação de Bruno após o atropelamento. "Quando a gente chegou lá ele botou a mão na cabeça, ele ficou nervoso, que deu nele. Ele atravessou e saiu correndo. E sumiu. Foi embora", contam elas.
As mulheres ainda duvidam da versão de Bruno, que garante não ter reconhecido que o homem atropelado era Kayky. "Não tem como ele dizer que não viu", disse uma delas.
Uma das grandes dúvidas do público em relação ao caso é se Bruno poderia ser indiciado por omissão de socorro, caso seja comprovado que ele sabia que Kayky havia sido atropelado. Para o criminalista Leonardo Pantaleão, especialista em Direito e Processo Penal, essa possibilidade é improvável.
"A partir do momento que já existem outras pessoas prestando socorro para a vítima, não se pode cogitar que ele praticou a omissão de socorro. O Kayky já estava sendo socorrido e as pessoas acionaram as autoridades específicas", diz o advogado, que ainda completou: "A conduta dele talvez possa ter sido imoral diante do cenário e da proximidade que ele tinha com o Kayky Brito. Isso é uma coisa. Mas repito, daí a ser crime, a distância é enorme".