No final do ano passado, Carolina Dieckmann rodou seu primeiro filme internacional, no Uruguai. O longa, cujo título ainda não pode ser divulgado, só chegará aos cinemas no fim de 2015, falado em espanhol. Apesar de ter gostado da experiência, a atriz descarta uma futura carreira no exterior, como fez Rodrigo Santoro em Hollywood.
"Tenho muitos sonhos no Brasil. Me sentir representante do meu país é mais forte que ser mundialmente conhecida. Gosto de ser uma atriz brasileira, embora possa fazer trabalhos fora", disse Carolina, em entrevista à revista "Caras" desta semana. No Uruguai, a atriz formou par romântico com o galã argentino Leonardo Sbaraglia e ganhou elogios dele.
"Queria fazer mais cinema. Por questão não só de escolhas, mas de acontecimentos e vontade também, fiz uma carreira muito dentro da TV", analisou a artista, que, no ano passado, lançou o filme "Júlio Sumiu" e está cotada para volta à televisão na novela "Favela Chique".
'Não vão me ver em academia puxando ferro'
Aos 36 anos e mãe de dois filhos, Carolina acha que atingiu o ápice de sua beleza. "A idade mais bonita da mulher é depois dos 30. E, sinceramente, não acho que seja só comigo", avaliou ela, que diz contar ainda com contribuição divina. "Não tenho paciência e não acho gostoso massagem, hidratação, limpeza de pele. Então, Deus tem de me ajudar (risos). E tem me ajudado", completou ela, que já admitiu não ter mais cara de menina.
Para manter a boa forma, ela procurar não ser tão rígida quanto aos exercícios físicos. "Faço algo que dê prazer. Não vão me ver em academia puxando ferro. Tento adequar minha necessidade, o que pretendo mostrar com meu corpo no momento, com uma atividade física prazerosa, como luta ou balé", disse a atriz, que costuma malhar com Angélica e Grazi Massafera.
'Tenho estilo durona, fui criada assim'
Casada com o diretor Tiago Worcmann, Carolina não pensa em ter mais filhos. Mãe de dois meninos, ele não quer tentar uma menina. "Quem garante que virá uma? Se houvesse essa certeza, poderia até querer. Mas sem isso, não", afirmou ela, que faz a linha durona com os herdeiros.
"Fui criada assim. E creio que a gente seja reflexo do que teve em casa. Por isso, não pequei em mimar. E não acho que Davi tenha sofrido com minha inexperiência ou com a loucura que a maternidade foi na minha vida", contou Carolina, que ficou 14 dias sem dormir quando o filho mais velho nasceu.