Carolina Dieckmann decidiu abrir o coração na internet sobre sua decisão de fazer o explante de silicone, ou seja, a retirada das próteses. Diferentemente de outras famosas, que relataram efeitos adversos após optarem pelo implante e por isso decidiram tirá-las, Carol explicou que a decisão não levou em consideração os problemas gerados pela cirurgia - já que, segundo ela, esses problemas nunca existiram.
A atriz colocou silicone em 2008, após o nascimento de seu segundo filho. "Foi depois de amamentar", começou Dieckmann em um longo texto publicado no portal "Mina Bem Estar". "Me olhei no espelho e não reconheci meu corpo. Mais precisamente, meus seios", contou.
"Eu tinha sido convidada para interpretar uma surfista. Depois de ter engordado 30 quilos, emagrecidos a marra, na base da fome e com peitos amiudados pela amamentação", explicou Carol, que, embora tenha 43 anos, costuma ser comparada a uma mulher de 28 ou 29.
"Hoje, eu sei que me faltava um significado; ou, pelo menos, o entendimento dele. Mas, naquele 2008, preenchida de ausências, e de um desejo de ser como antes", refletiu. "Durante muito tempo, nem falei sobre isso. Quase não se notava, era pequeno, combinava comigo. E além do mais, ficou lindo, que mal pode haver nisso? Mal nele em si não vi. O mal estava em mim", afirmou.
O texto de Dieckmann continua, em formato de poema, e justifica a decisão de retirar as próteses. "Afinal, que mulher não se transforma desde as profundezas, até os fios de cabelo, com a maternidade? É natural, óbvio, justo. Minha decisão de explantar tem a ver com esse amadurecimento", refletiu.
Na sequência, a atriz explica que nunca sentiu os efeitos adversos do silicone, embora reconheça que muitas mulheres sentem. "Eu não tive nenhum problema com as próteses. Elas estavam em perfeito estado, sem aderências, nem desconforto. (...) O meu doce intuito com esse relato é te dizer que fiz, não me arrependi, mas se voltasse no tempo, não faria", afirmou.
"Isso porque, apesar de ter ficado satisfeita com o resultado externo, ele nada tinha a ver com quem eu era internamente. Não me representava. E me pergunto: até quando as pressões estéticas externas vão ditar os nossos processos?", questionou.