'Ia morrer': incêndio intenso levou pânico à desfile de carnaval e por pouco não acabou em tragédia no Rio
Publicado em 27 de fevereiro de 2025 às 15:25
Por Guilherme Guidorizzi | Notícias da TV, novelas e famosos
Escreve sobre novelas e entrevista o elenco para trazer as novidades dos próximos capítulos. Produz conteúdos sobre famosos e TV.
Um incêndio destruiu em poucos minutos carro alegórico na Sapucaí no carnaval de 1992. Tragédia ficou muito próxima, relataram alguns dos 22 destaques da alegoria: 'Ia morrer'
'Ia morrer': incêndio intenso levou pavor à desfile de carnaval e por pouco não terminou em tragédia na Sapucaí Fogo no carnaval do Rio: em 1992, carro da Viradouro sofreu grande incêndio ao chegar na dispersão Fogo no carnaval do Rio: carro da Viradouro trazia 22 destaques e representava a Rússia e suas geleiras em enredo sobre o povo cigano Fogo no carnaval do Rio: destaque de carro da Viradouro cortou três dedos ao pular para escapar de incêndio. 'Ia ser o primeiro a morrer' Carro da Viradouro pegou fogo em 1992 na Sapucaí: dois caminhões-pipas foram usados, mas incêndio consumiu toda a alegoria
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O carnaval do Rio de Janeiro na Sapucaí de 1992 ficou marcado na História não só pela famosa que cortou os pés de tanto sambar, descalça, em cacos de vidro como pelos momentos de grande apreensão e quase tragédia. Em poucos minutos um incêndio destruiu um carro alegórico na chegada à dispersão, na Apoteose, no desfile da Viradouro, atual campeã,

Na época, a vermelha e branca se apresentava pelo segundo ano seguido entre as grandes e levou para a Sapucaí o enredo sobre a cultura cigana, criação de Max Lopes (1949-2023), o "mago das cores". O carro preferido do artista era o que representava as geleiras na Rússia, cercado de esculturas de Huskys siberianos.

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E foi justamente esse que o fogo consumiu, erguendo uma cortina densa e negra de fumaça. A alegoria trazia 22 destaques e foi confeccionada em astracã e fibra de vidro. Após seis minutos, dois carros-pipa do Corpo de Bombeiros chegaram à dispersão - um deles precisou invadir o desfile da escola de Niterói - quando as equipes presentes no local já não conseguiam controlar as chamas apenas com extintores.

Segundo o jornal "O Globo", foram gastos em 1992 1 milhão e meio de dólares só com o carro da geleira. Francisco José Ferreira Gitirane era um dos destaques localizados na parte mais alta da alegoria soltou o esplendor que carregava nas costas, pulou na direção do chão e cortou três dedos.

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"Ia ser o primeiro a morrer. Foi tudo rápido demais. Quando olhei para o lado, o fogo se espalhava e só tive tempo de me jogar", relatou. Leila Amorim também era destaque da alegoria completamente destruída. "Parecia coisa de cinema. Se o incêndio tivesse acontecido durante o desfile, teria sido uma tragédia", afirmou a atriz.

As labaredas atingiram as cadeiras de pista do setor 13 e o incêndio teia sido causado por curto-circuito. A Viradouro estourou o tempo regulamentar (1h20 naquele ano) pois não havia como o restante da escola chegar à dispersão por causa do fogo no carro. Na apuração, com a perda de tempos pela cronometragem, evolução e harmonia, a escola terminou apenas em 9º lugar.

Depois desse acidente, outros carros ao longo dos anos também apresentaram princípios de incêndio, mas nada tão grave ou parecido. Por outro lado, dois acidentes em 2017 deixaram um morto envolvendo alegorias da Unidos da Tijuca e do Paraíso do Tuiuti.

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