A dúvida sobre o Carnaval de 2022 agora saiu do campo da política e atingiu os grandes artistas da música. Preta Gil foi a primeira a avisar que não colocaria o próprio bloco, o "Bloco da Preta", na rua, em especial por causa do aumento do número de casos da variante ômicron, que agrava a situação da pandemia ao redor do Brasil e do mundo.
Na sequência, várias cidades passaram a descartar a ideia de promover a festa, argumentando que não há como controlar ou exigir passaporte vacinal da população que pretende comparecer aos blocos de rua. A própria associação de blocos do Rio, aliás, chegou a dizer que segue estudando a situação e que deve bater o martelo em janeiro, mas Eduardo Paes (PSD), prefeito da cidade, afirmou que, por enquanto, só a Sapucaí está garantida.
Além de Preta Gil, que começou a onda de cancelamentos, Daniela Mercury anunciou que não desfilaria com seus blocos de rua por Salvador ou São Paulo logo na sequência. O anúncio foi feito no dia 3 de dezembro, pouco depois de avisar, por meio da assessoria, que manteria o planejamento de acordo com o que as autoridades decidissem.
Em uma nota à imprensa, a cantora esclareceu que foi uma decisão bastante pensada. "Sinto muito em anunciar isso, mas avaliamos bem a situação e chegamos à conclusão que o cenário é muito incerto", comunicou.
Outros grandes nomes da música de Salvador também confirmaram a não participação na folia de fevereiro. Bell Marques, que informou, também por meio de assessoria, que a decisão não precisa ser recebida com tristeza. "Não vamos perder nossa alegria! 2023 chega logo e vamos fazer a maior apresentação da história, um desfile lindo, como sempre. Vejo vocês em 2023 com a mesma energia de sempre", garantiu o cantor.
Já Léo Santana anunciou o cancelamento por meio das redes sociais: "Nosso sonho foi adiado, mas apenas por um tempinho em função das indefinições. Em 2023 estaremos juntos no nosso bloco com muito mais animação", garantiu o artista.