O Carnaval de 2022, previsto para acontecer entre o final de fevereiro e início de março, ainda segue firme nas cidades centrais do país: Rio de Janeiro e São Paulo. Em recente coletiva, aliás, o prefeito de SP esclareceu que não vê necessidade, por agora, de cancelar a folia, considerando que a festa só deve acontecer daqui a dois meses. No Rio, as autoridades seguem o mesmo caminho.
O Ministério da Saúde, no entanto, já avisou que não recomenda que a festa seja mantida. A chefe da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 disse que o cenário pode mudar, mas que, por enquanto, o órgão não vê com bons olhos manter o Carnaval no calendário.
Enquanto isso, internautas associam a "Farofa da Gkay" ao que seria uma espécie de prévia do Carnaval, citando a "energia caótica" do evento. Coincidência ou não, mais cidades passaram a cancelar a festa depois da repercussão do aniversário da influencer Gessica Kayane.
Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, a prefeitura esclareceu que não vai lançar edital de patrocínio para a festa, mas blocos e grupos devem se organizar de modo independente. No Rio, a cidade de Volta Redonda é a única que já cancelou a festa, enquanto a capital tem adiado bater o martelo. No Espírito Santo, a cidade de Guarapari destacou que já cancelou a folia.
Salvador e Porto Seguro, ambos municípios da Bahia, vivem um impasse e não devem divulgar a decisão final antes de janeiro. No estado do Ceará, o governador desaconselhou o Carnaval, mas ainda não há uma decisão 100% certa. As informações são do portal "G1".
Até o momento, 71 cidades só no estado de São Paulo já disseram não à folia, destacando que não pretendem mudar de ideia: Mogi das Cruzes, Sorocaba, Taubaté, Suzano, Altinópolis, Amparo, Barrinha, Borborema, Botucatu, Brodowski, Cabreúva, Caconde, Cajuru, Campo Limpo Paulista, Cássia dos Coqueiros, Cunha, Dobrada, Dumont, Franca, Guaíra, Guariba, Guatapará, Iacanga, Ibitinga, Itápolis, Itatiba, Itupeva, Jaboticabal, Jacareí, Jarinu, Jundiaí, Lins, Lucélia, Luís Antônio, Marília, Mairinque, Monte Alto, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Nazaré Paulista, Paraibuna, Pirassununga, Pitangueiras, Poá, Potirendaba, Pradópolis, Presidente Prudente, Rifaina, Roseira, Salesópolis, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Ernestina, Santa Isabel, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São Caetano do Sul, São Joaquim da Barra, São Luiz do Paraitinga, São Simão, Taquaritinga, Ubatuba, Várzea Paulista, Espírito Santo do Turvo, Itapetininga, Louveira, Monte Alegre do Sul, Valinhos e Vinhedo.
No Nordeste, a situação é semelhante. Só em Pernambuco, um dos polos brasileiros do Carnaval, 70 municípios já garantiram o "não", embora Recife e Olinda ainda não tenham batido o martelo: Afrânio, Agrestina, Águas Belas, Alagoinha, Aliança, Altinho, Amaraji, Angelim, Araçoiaba, Barra de Guaratiba, Barreiros, Belém de Maria, Belém do São Francisco, Belo Jardim, Bom Conselho, Bom Jardim, Brejinho, Brejo da Madre De Deus, Cabo, Cachoeirinha, Calçado, Camocim, Camutanga, Carnaíba, Carpina, Casinhas, Chã de Alegria, Cumaru, Cupira, Custódia, Dormentes, Exu, Flores, Glória, Iati, Ibimirim, Igarassu, Itacuruba, Itaíba, Itapissuma, João Alfredo, Jurema, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Lagoa dos Gatos, Lajedo, Machados, Manari, Mirandiba, Moreilândia, Palmares, Paranatama, Passira, Paudalho, Pedra, Petrolândia, Pombos, Riacho das Almas, Ribeirão, Sairé, Santa Cruz, São Caetano, Serra Talhada, Serrita, Solidão, Tacaimbó, Terra Nova, Vertentes.