Carlo Porto e Lorena Queiroz esbanjam fofura como pai e filha na novela "Carinha de Anjo", do SBT. Mas o entrosamento visto no decorrer da trama que contou com participação do Padre Fábio de Melo nem sempre foi amigável. Em entrevista ao Purepeople, o ator revela que a interação com pequena, alvo de comentários maldosos na internet, levou tempo para acontecer de forma natural.
Segundo Carlo Porto, a dificuldade para atuar com a atriz mirim estreante em telenovelas se deu por ser o primeiro contato com os colegas de elenco e também por conta da pouca idade da pequena, que tem apenas 6 anos. "Era difícil no sentido de que não havia o entrosamento que a gente precisa ter e que a gente tem agora, depois de alguns meses trabalhando. No começo, a gente estava se conhecendo, então tudo é mais difícil. Não só com ela, mas com todos os atores porque eu nunca tinha trabalhado com nenhum deles", conta o mineiro que atuou no folhetim "Alto Astral" em 2014. "E a Lorena é uma criança, então as dificuldades para ela são muito maiores. É uma criança que está começando e está assustadinha com tudo porque aquilo é novidade para ela."
A transformação do estranhamento inicial em carinho entre Carlo e Lorena contou com a ajuda dos familiares da menina e de profissionais da emissora, além do empenho de ambas as partes. "Demandou tempo e esforço, não só de mim como também dos pais dela e de uma psicóloga do SBT. Porque ela tem uma relação muito boa com o César, que é o pai dela. E era difícil entender que estava contando a história de uma personagem", diz. Carlo, cujo papel viverá romance com Cecília, interpretada por Bia Arantes, após ela desistir da vida religiosa, revela momentos de sua aproximação com a menina que sofreu um acidente doméstico e precisou fingir estar com o braço quebrado na trama. "Ela ficava sem saber como se comportar comigo porque tinha um certo medo de perder a confiança do pai. Para quebrar isso, precisou de um tempo. Lembro que eu encontrei com ela e fomos com a família dela ao cinema, chegava mais cedo no dia que iríamos gravar para gente brincar e conversar um pouquinho", relata.
(Por Carol Borges)