Camila Pitanga vai demonstrar a paixão e admiração que sente pelo pai, Antonio Pitanga, no cinema. Em entrevista à Revista da TV, do jornal "O Globo", a atriz conta que a admiração por Antonio resultou no projeto "Pitanga", documentário que prepara em parceria com Beto Brant.
O filme será centrado na carreira cinematográfica do ator, que tem 75 anos e esteve presente nos principais momentos do cinema brasileiro nos últimos 50 anos. O filme vai se juntar a outros dois tocados pela produtora de Antonio Pitanga , Ganga Zumba: um sobre a revolta dos malês, negros muçulmanos em Salvador no século XVI, e um roteiro sobre Dom Obá, o escravo que lutou na Guerra do Paraguai e se tornou confidente de D. Pedro II. Em qualquer das frentes, a mistura dos interesses do ator: história, política e religião.
"Meu pai é um filme sem roteiro, glauberiano, livre. Ele construiu uma narrativa mitológica própria, gosta de seduzir. Além de ser uns dez anos mais novo do que eu", brinca Camila, filha do casamento de Pitanga com a atriz Vera Manhães, e que ficou sob a guarda do pai, junto ao irmão Rocco, após a separação do casal.
"Ele foi "pãe", pai e mãe ao mesmo tempo. Cozinhava, passava roupa e ainda arrumava tempo para o trabalho de ator. Segurou uma barra pesada", conta a atriz, mãe de Antonia , fruto do casamento com diretor de arte Claudio Amaral Peixoto.
Longe da televisão desde o fim da novela "Lado a Lado", a atriz Camila Pitanga tem se dedicado ao teatro . Antes desta estreia no Rio, a peça "O Duelo", fez uma temporada pelas cidades do sertão do Ceará. A atriz vai estar em breve no ar na série "Sessão de Terapia", no canal GNT. Na produção, Camila Pitanga fará o papel de uma paciente que participa de uma sessão em grupo e aparecerá careca .