Camila Pitanga foi a cerimonialista na abertura do Festival Varilux de Cinema Francês, realizada nesta quinta-feira (7), no Cine Oden, no Centro do Rio de Janeiro. Para a première, a atriz, dona de looks deslumbrantes, investiu em um vestido esvoaçante e com decote profundo Betina de Luca + Waiwai. A filha de Rocco Pitanga completou a produção com joias Amsterdam Sauer e salto Alexandre Birman. Pitanga dividiu a apresentação da cerimônia com Gregório Duvivier. Em seu Instagram, o ator brincou com o convite dos organizadores: "Parabéns a todos os envolvidos no Festival Varilux que tiveram a irresponsabilidade de chamar a gente pra apresentar".
Capa da revista "Cosmopolitan" de junho, Camila desmistificou a suposta rivalidade com Taís Araújo e dispensou competição no meio artístico: "Conheço a Taís há muitos anos. Fico até com os olhos cheios d'água porque há admiração e respeito e sempre soubemos que temos uma à outra. É preciso desmitificar essa ideia de rivalidade. Ninguém está tirando o lugar de ninguém". Na luta pela igualdade de gênero, a artista ainda avaliou a importância do movimento feminista: "O feminismo não é contra alguém. Ele é a favor. Entender isso é importante. Dar a mão para o feminismo, para mim, é isso. É estabelecer novos paradigmas e novos limites, mas muito mais no sentido de ser a favor de um bem comum do que ser contra alguma coisa".
Não é só pelo feminismo que Camila luta, mas também para o fim do preconceito racial. Em uma recente artigo, a atriz questionou o espaço dado para negros no Brasil: "Quando eu digo que a vida negra importa, não relativizo a vida dos brancos. Pelo contrário, estou convocando você à luta. Lembrando a você, irmão e irmã, o óbvio: que a vida do negro também importa e que estamos abandonados. Estou gritando por uma união que representa 'socorro' em um país onde todo jovem negro parece ter um alvo na testa. E se continuarmos nos calando, se não gritarmos que essas vidas importam, seguiremos enterrando nossos filhos. Negros excluídos em lugares sem o básico para sobreviver. A única mão que o Estado brasileiro estendeu à população negra, até o momento, é a que nos açoita.".
(Por Tatiana Mariano)