Relacionamento a distância não é fácil. Mas Bruno Montaleone e Sasha Meneghel "se viram" numa boa. Segundo o ator, a tecnologia ajuda muito a amenizar a saudade da estudante, que mora em Nova York, nos Estados Unidos, e está no Brasil curtindo as férias. "Sou romântico. A gente faz muita coisa. Madrugadas a dentro, escreve carta, mais de vinte ligações, vai na casa da pessoa, diz eu te amo, faz música. Rio-Nova York! Sasha está passando esse tempinho aqui. A pessoa chega a gente fica eufórico, grudadíssimos, mas já já está acabando e começa a pensar isso de novo, montanha-russa. Mas está muito legal, estamos curtindo muito juntos. Ela torce muito por mim, me coloca para cima, acredita muito em mim. Melhor pessoa que eu podia ter comigo. Nos EUA ela é muito pegada na faculdade dela, a gente aproveita que tem muita coisa para fazer e se ocupa mesmo aqui. Nos entrosamos muito rápido. Ela se entrosou com meus amigos, eu com os dela. Muito bom que tudo se encaixou", disse ao Purepeople.
De volta às novelas em "O Tempo Não Para", Bruno será apaixonado por Marocas, personagem de Juliana Paiva, na trama das sete, que conta a história de uma família que congela em 1886 e desperta nos dias atuais. "Estou muito feliz, o personagem é muito legal e dono de uma trama interessante e cômica também. Tem tudo para conquistar o público pelo jeitão. Bento é um poeta, uma cara romântico que acabou sendo congelado em 1886 e, de repente, acorda 132 anos depois. Dá para imaginar que vai ser um baque enorme na vida dele", adiantou. Montaleone recebeu o convite para o folhetim de Mário Teixeira quando ainda gravava cenas de "O Outro Lado do Paraíso". "Dessa vez está sendo na raça, gravando, assistindo, vendo os diretores. Vi muitos filmes sobre o tema, pesquisei e li. Corri atrás e tenho mesmo que dar gás em tudo agora. Sou jovem e tenho que trabalhar", falou. Sobre a caracterização de época, ele afirmou: "Ficava mega nervoso pela prosódia. O linguajar é difícil e não estou acostumado. Colocar mega-hair achei meio chato de cuidar e bigode deixei o máximo possível e acabou pegando".
(Com apuração de Patrick Monteiro e texto de Patrícia Dias)