Bruno Gagliasso usou seu perfil no Twitter para se pronunciar sobre a polêmica envolvendo tweets publicados por ele em 2009 na rede social. O marido de Giovanna Ewbank - com quem faz questão de contar para Títi, filha do casal, sobre sua história de adoção - foi criticado pelos usuários do microblog de ter sido machista e homofóbico no passado. "No Natal todo mundo lembra do Papai Noel e esquece dos v* que puxam o trenó! Eu não esqueci! Feliz Natal para vocês, meus amigos" e "Piada infame: ter ciúme de mulher feia é como pôr alarme em Fiat 147" foram alguns tweets compartilhados pelo ator e reprovados pelos internautas.
Na mesma rede social, Bruno Gagliasso, ativo na luta contra o racismo desde que adotou Títi, de 5 anos, afirmou que a sua conduta atual responde pelos erros cometidos por quem ele era no ano das mensagens polêmicas, sugerindo que já mudou de pensamento desde então. "Estou aqui em 2018 respondendo com minhas ações e atitudes por quem já fui também em 2009 e mesmo antes disso. De alguma forma todos estamos. Não é passando o pano no preconceito, mas sim passando tudo a limpo, que o mundo vai se tornar um lugar melhor", declarou.
Recentemente, Bruno Gagliasso apoiou um boicote para que marcas rompessem contrato com o youtuber Júlio Cocielo, que tem publicado mensagens racistas na internet ao longo dos anos - no último sábado (30), ele afirmou que o jogador negro da seleção francesa Mbappé "conseguiria fazer arrastões top na praia". Em seu Instagram, o artista que ensina, junto de sua mulher, sobre o preconceito racial para a única filha do casal compartilhou um texto da jornalista Isabela Reis em que ela propõe que os usuários da rede social deixem de seguir o youtuber casado com a blogueira Tatá. "Preconceito não se combate sozinho. Vamos precisar de todo mundo. A mensagem precisa ser clara e direta. Num mundo digital em que seguidor significa dinheiro e carreira, a gente precisa entender a importância do boicote. Principal instrumento de revolução de Martin Luther King Jr, nos anos 60, nos Estados Unidos da segregação racial, durante o Movimento dos Direitos Civis", diz o texto da militante compartilhado por Bruno. "As marcas só chegam até essas pessoas porque elas têm audiência, visibilidade, constroem um público que interessa para as empresas atingir. A responsabilidade é de todos. Precisamos, é claro, cobrar as marcas mas também precisamos chamar atenção dos outros famosos que seguem/dão like/fazem parceria com essas pessoas racistas, machistas, LGBTfóbicas e gordofóbicas. É obrigação de todos nós constranger e vigiar nosso círculo social", completou ela.
(Por Carol Borges)