Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso e Milton Nascimento foram convidados do "Conversa com Bial" desta sexta-feira (25) para falar a respeito de adoção. A apresentadora, "mais segura" após a maternidade, disse que não esconde o passado de Títi, de 4 anos. "Desde novinha a gente já conta a história dela. A gente conta à noite. Ela sempre pede 'conta a minha história'", contou a youtuber. "A gente conta como foi, do encontro", completou Gagliasso. A atriz disse que a menina tem bastante curiosidade de conhecer seu país de origem, onde o casal faz trabalho social até hoje: "Ela sabe que é do Malauí. Ela tem muita vontade de ir de tanto que a gente fala".
O ator comentou o processo que move na Justiça após a filha ser alvo de ataques racistas. O galã disse que espera que os culpados sejam responsabilizados: "A primeira já foi resolvida: o juiz determinou a sentença e a menina vai ter que pagar pelo o que ela fez. E agora tem um [processo] que está acontecendo e que pretendo que se faça justiça. É crime. É uma das formas de ensinar minha filha e ela aprender a se defender. É o mínimo que tinha que fazer como pai, como ser humano". "Não pode deixar barato. Qualquer pessoa decente não pode deixar isso acontecer porque as pessoas se acostumam. Depois que a minha filha chegou, eu percebo o quanto eu era ignorante sobre o assunto", completou.
A youtuber contou que não gosta de ser questionada sobre ter filhos biológicos: "Uma coisa que me perguntam muito é 'mas você não tem vontade de ter a sua filha?'. Eu falo 'mas ela é minha filha'. Isso me incomoda. Eu sei que ninguém faz de propósito. As pessoas estão acostumadas". A apresentadora e o marido disseram que recebem muitas perguntas sobre a adoção e se tornaram exemplo para muitas famílias: "Muitas pessoas têm medo da adoção porque não sabem o que vem pela frente. Mas filho é filho. Vai ser igual. Se vem da barriga ou não, é a criação, é o dia a dia, é o amor, não tem diferença".
(Por Tatiana Mariano)