Bruno Gagliasso levou a filha, Títi, à aula de natação nesta quarta-feira (06). Acompanhados por um primo do ator, Lucas Gagliasso, pai e filha foram clicados na Barra da Tijuca: a pequena, defendida por diversos famosos na web após ser alvo de ataque racista de Day McCarthy, se divertiu nas costas do adolescente, enquanto o pai pegou os itens para a aula.
Nas fotos, a produção colorida de Títi roubou a cena: um maiô de decote ombro a ombro com estampa de bolinhas coloridas, um short laranja e um chinelo de dedo branco foram escolhidos pela menina. Em entrevista anterior, o ator já havia destacado a vaidade da pequena. "Ela precisa e a gente escolheu uns moderninhos e estilosos. Ela que pede", afirmou sobre os óculos da menina, destacando ainda sua paixão por bandanas: "É ela que quer, não é a gente que escolhe não. Ela pede para colocar faixa e é muito vaidosa".
Após ser noticiado que o ator e a mulher, Giovanna Ewbank, estrelariam um reality sobre a construção de uma casa sustentável em Secretário, Região Serrana do Rio de Janeiro, a assessoria de imprensa da atriz explicou que a filha dos dois não vai aparecer na atração. "Não existe no horizonte qualquer possibilidade da Títi participar de qualquer programa de televisão, reality-show ou não", esclareceu a representante de Ewbank.
Em uma reportagem especial do "Fantástico", o casal de atores conversou com outras famílias que vivenciaram o preconceito. "Eu não tinha ideia que era assim. Óbvio que sempre soube que (o racismo) existia, mas vivenciar isso dentro de casa é muito forte, agressivo, machuca. E você só sente quando está dentro de casa", afirmou Bruno em seu depoimento. Giovanna, por sua vez, disse que se sentiu inexperiente diante dos três ataques sofridos pela menina. "Estávamos despreparados pro que vinha. A gente se sente meio que correndo contra o tempo para conseguir as ferramentas para criar a nossa filha negra num país racista", disse a youtuber, que mudou sua visão depois da vinda da menina: "São coisas que eu nunca enxerguei e estou enxergando agora. Como eu com 31 anos começo a enxergar só agora questões como essas?".
(Por Marilise Gomes)