Carol Oliveira, bailarina do Domingão do Faustão, recorreu às redes sociais para tentar realizar o seu maior sonho: encontrar o pai, Marco André, professor de matemática e baterista que tocava em uma banda no Espaço Cultural 508 Sul, em Brasília, no ano de 1985. O post feito nesta segunda (13) viralizou, já tem mais de 5 mil compartilhamentos no Facebook, e reascendeu a esperança da assistente de Fausto Silva - responsável por bancar e exibir o casamento de Viviane Araújo e Radamés no seu programa -, de encontrar o pai, que nem chegou a saber que a sua mãe, Benedita Oliveira Lima, mais conhecida como Marta, havia engravidado.
"Na adolescência, comecei a ter curiosidade para conhecer o meu pai porque a minha mãe sempre dizia que eu tinha puxado dele a minha ligação com a música e a facilidade para estudar matemática. Decidi procurá-lo agora por influência da minha tia, Fabiana Costa. Não sei se ele está vivo, nem qual será a sua reação quando ficar frente a frente comigo, mas quero saber um pouco da minha história, tenho esse direito. Quem sabe esse não vai ser o meu presente de 30 anos", torce a bailarina, que faz aniversário no dia 14 de julho, em conversa com o Purepeople.
Carol tem poucas informações sobre o pai. Sabe que Marco André é moreno de olhos verdes e tem um irmão chamado Ricardo. "Minha mãe teve um relacionamento breve com ele e foi morar no Rio de Janeiro. Quando voltou para Brasília para me ter, não o encontrou mais", comenta a bailarina, que gostaria de fazer parte do elenco do quadro "Dança dos Famosos", no qual contará com a cantora Joelma no elenco, ao contrário de Adriane Galisteu, vetada por não ter contrato com a emissora.
Há 6 anos no balé do "Domingão", Carol tem uma carreira paralela. Mas não é a de atriz, como Carol Nakamura, que se desligou do programa para fazer a novela "Sol Nascente" no papel que inicialmente seria de Geovanna Tominaga. "Sou artesã. Faço mandalas e vendo para as amigas", conta.
Confira trechos da carta da bailarina do 'Domingão do Faustão'
Na rede social, a bailarina escreveu uma mensagem sobre o seu drama pessoal e pedindo aos seus seguidores que compartilhem o texto na esperança de saber o paradeiro do pai. "Você frequentava o Espaço Cultural da 508 Sul em Brasília no ano de 1985? Se sua resposta for sim, então vou lhe contar uma história, assim, quem sabe, você pode me ajudar com alguma informação", iniciou sobre o caso.
"Em outubro de 1985, minha mãe, Marta, frequentava o Espaço Cultural e conheceu um músico, baterista de uma banda de rock, que se apresentava no mesmo. Ele se chamava Marco André. Além de baterista, era professor de matemática. Tinha um irmão mais velho chamado Ricardo que tocava contrabaixo nessa mesma banda", explicou em um trecho da mensagem, acrescentando que sua mãe e o músico viveram um romance: "Do qual fui fruto, mas meu pai nunca soube de minha existência. A gravidez foi inesperada e os dois já haviam perdido contato quando minha mãe descobriu".
Em seguida, a dançarina reforçou as esperanças de encontrar alguém na web que possa conhecê-lo: "Vivo com a sensação que meu pai pode estar me assistindo aos domingos sem saber que sou sua filha. Cresci com a curiosidade de desvendar essa historia e poder um dia, quem sabe, descobrir quem é, ou foi, meu pai. Por isso escrevo essa carta pedindo ajuda com qualquer informação".
(Por Regiane Jesus)