Anderson Silva já planeja sua volta ao UFC, do qual poderá ficar afastado por 18 meses, de acordo com o colunista Lauro Jardim. O Spider foi suspenso de forma preventiva do octógono, após ser pego em exame antidoping, mas o julgamento ainda não ocorreu - deve acontecer até 9 de abril. No teste realizado em 9 de janeiro, foram encontrados metabólitos de drostanolona e androsterona no sangue do brasileiro. Em conversa com fãs durante seminário realizado nesta quinta-feira (26), no Rio de Janeiro, o lutador se disse esperançoso em sua volta ao esporte.
"Volto a lutar ano que vem", assegurou, para depois acrescentar: "Acho que ano que vem eu volto, o que seria o normal, já que eu não lutaria esse ano de novo de qualquer forma". Anderson, que já afirmou não ser trapaceiro, voltou a comentar sua suspensão do UFC. "Ainda não sabemos o que vai acontecer comigo, enviamos para a análise todos os suplementos, todas as coisas que usei, para o laboratório ver realmente o que aconteceu, porque nem eu sei. Foi uma surpresa até para mim", contou.
O Spider lembrou ainda que tem vínculo longo com o UFC. "Tenho mais cinco ou seis lutas no contrato ainda", disse. E admitiu que vê de longe a possibilidade de recuperar o cinturão. "Estou mais para vovô, né?", brincou. "Primeiramente tenho que conquistar meu espaço de novo. As pessoas que estão credenciadas para disputar trabalharam bastante para chegar na boca do gol e tenho que reconquistar isso", acrescentou. "Vai ser passo a passo de novo, do zero. Não sei se tenho tempo para isso, mas se houver a oportunidade de me credenciar de novo, é possível", completou.
Anderson conta seu sonho: lutar boxe
Ainda no bate-papo com seus admiradores, o Spider revelou que deseja subir em um ringue, mas a possibilidade é remota. "Quanto a fazer uma luta de boxe, ficarei devendo. É meu sonho fazer a luta com o Roy Jones, ele se pronunciou dizendo que queria, o Don King queria promover, mas com meu contrato com o UFC não tem como acontecer agora", explicou.
E o lutador lembrou a grave fratura que lhe tirou dos octógonos por 13 meses. "A única lesão mais grave que tive foi a da perna, nunca tive nenhum problema, treino todo dia. Pode ser que a gente faça um pouco mais de uma luta por ano, talvez duas, mas depende das próximas lutas", explicou.