Mora fora do país se tornou uma realidade para muitos artistas brasileiros, principalmente quem chegou a carreira nível internacional. Anitta e Bruna Marquezine são algumas das famosas que passaram a morar em Los Angeles, nos Estados Unidos, e um detalhe chamou atenção: elas dividem a mesma casa. Assim como a dupla de amigas, há três anos, Kelly Key tomou uma decisão com o marido, Mico Freitas, e os dois decidiram morar na Angola devido à carreira da cantora.
Mas além das três celebridades, outros artistas brasileiros também decidiram trocar o país tropical por outros lugares, como Luana Piovani, Leandro Hassum, Murilo Rosa, Giovanna Antonelli e mais. O Purepeople conversou com o empresário Victor Queiros que falou com mais detalhes sobre como investir em imóveis fora do Brasil.
Victor Queiros, que lidera uma equipe que atua em diversos segmentos do mercado imobiliário, afirma que o investimento vale a pena.
"Sim, especialmente nos Estados Unidos, que é um país economicamente seguro e oferece um dos mercados imobiliários mais rentáveis do mundo. Investir em imóveis nos EUA não só permite dolarizar seu patrimônio, mas também aproveitar uma valorização anual significativa. Para investir, é importante fazer uma pesquisa detalhada sobre o mercado, escolher uma localização estratégica, e considerar o uso de financiamentos e parcerias para maximizar os retornos. O processo geralmente envolve a compra do imóvel, reforma, refinanciamento e posterior aluguel ou venda", explica.
Para o especialista, os Estados Unidos é o melhor país para investir em um imóvel: "Nos últimos cinco anos, alguns imóveis nos EUA se valorizaram mais de 100%, devido, em parte, à queda das taxas de juros. Com o anúncio do FED (banco central americano) de que os juros começarão a baixar em setembro, espera-se uma nova onda de supervalorização. Essa combinação de segurança econômica e potencial de valorização torna os EUA a escolha ideal para investimentos imobiliários".
Mas quem mora fora do Brasil pode investir no Brasil? Victor Queiros afirma que sim, mas pondera: "Apesar do Brasil oferecer modelos de aplicações fixas que rendem mais de 12% ao ano, a segurança e os rendimentos dos imóveis nos Estados Unidos são, em geral, superiores. A decisão depende do perfil do investidor e de suas metas financeiras".
O empresário acrescenta que nos Estados Unidos um investimento imobiliário estratégico - que envolve comprar, reformar, refinanciar e alugar - pode render entre 15% e 18% ao ano. Esse rendimento é alcançado ao se utilizar o banco como sócio e ao adotar um planejamento cuidadoso em cada etapa do processo. Além disso, existe diferença para o aluguel.
"O aluguel é geralmente a opção mais rentável e segura. Imóveis não só geram renda passiva através do aluguel, mas também tendem a se valorizar ao longo dos anos, proporcionando um ganho duplo para o investidor", acrescenta, falando sobre o valor a ser guardado para a compra. "Depende de vários fatores, incluindo o preço do imóvel, a situação financeira do comprador e a qualificação para financiamentos. É necessário fazer uma análise detalhada para montar um plano financeiro personalizado que atenda às suas necessidades e objetivos", completa.