A relação de Afrânio (Antonio Fagundes ) e Martim (Lee Taylor) nunca foi boa na novela "Velho Chico", mas parece que a situação anda cada vez pior. O coronel já ameaçou deserdar o rapaz e Maria Tereza (Camila Pitanga), deixando toda sua herança para Carlos Eduardo (Marcelo Serrado) e foi acusado pelo fotógrafo, pela filha e por grande parte da população de Grotas de São Francisco de ser o culpado pelo sumiço de Santo (Domingos Montagner). Mas, nos próximos capítulos da trama, Encarnação (Selma Egrei) vai tentar aproximar pai e filho.
Depois de conseguir fazer com que Martim faça frente a Carlos Eduardo na briga para ocupar o lugar de Afrânio, a matriarca volta a se preocupar com o poder que o deputado está exercendo em sua família. Ela se aproxima de Martim e diz: "Você e Afrânio precisam se acertar. Ele não é uma pessoa ruim". Martim fica pensativo, e mais tarde, o coronel que será chantageado pelo genro, convidará o filho para jantar em sua casa.
Após a refeição, Martim se despedirá de todos e irá dormir, mas terá uma surpresa ao encontrar o pai em seu quarto. Encarnação ficará ansiosa e não deixará Iolanda (Christiane Torloni) atrapalhar a conversa dos dois.
Afrânio é humilhado por Carlos Eduardo
Nos próximos capítulos da novela, Afrânio vai perceber que Carlos Eduardo não é tão confiável como ele imaginava. O deputado voltará de uma viagem para Brasília e dirá ao Saruê que será o novo coronel. "O jogo acabou pra você. O jogo de poder que você jogou às sombras da sua família, debaixo da alcunha de Saruê! Mas você não viu que não estava jogando sozinho. Você me inventou, coronel, não vai se ver livre de mim!", declara o marido de Tereza. "Eu sou sua cria, Saruê, o filho que você escolheu! E, no dia que eu me for, o mundo vai conhecer o homem que você é! Você nunca foi um coronel. Por isso inventou essa alegoria e passou a vida fantasiado de Saruê."
Carlos Eduardo continua, ameaçando contar todos os segredos de Afrânio caso ele não se aposente. "Eu vi malas de dinheiro, doleiros, contratos, contas no exterior e nunca, absolutamente nunca, abri o bico ou toquei no que era seu. Pelo contrário, me enfiei nessa imundice para limpar o nome dos de Sá Ribeiro, e limpei! Apaguei todos seus rastros", relembra. "Afrânio, eu quero poder. Nunca confiei na memória. Por isso, anotei tudo: datas, valores, contas, nomes e cada movimentação. No dia em que eu morrer, caso eu morra, coronel, isso tudo virá a publico."
(Por Carol Borges)