A novela "Os Dez Mandamentos" continua em ascenção na audiência. Com a parte final da sequência que marcou a invasão de moscas no Egito, na quarta praga enviada por Deus, a trama bíblica da TV Record superou "A Regra do Jogo", no Rio de Janeiro. Segundo dados do Ibope, entre 21h06 e 21h43, período no qual as duas histórias estiveram no ar simultaneamente, "Os Dez Mandamentos" venceu a trama de João Emanuel Carneiro por 22.6 a 21.3, na noite desta quarta-feira (16).
Na média geral, a novela protagonizada por Guilherme Winter somou 22 pontos de média e teve 24 de pico, além de 33% de share (percentagem de aparelhos ligados na emissora). Já o folhetim estrelado por Alexandre Nero somou 23 pontos.
Em São Paulo, "Os Dez Mandamentos", que já vinha com audiência alta, ficou em primeiro lugar por 13 minutos e fechou com 19 pontos. No confronto com a novela das nove da TV Globo, perdeu de 20 a 21. Ainda nesta semana, Nefertari (Camila Rodrigues) vai sugerir que Ramsés (Sérgio Marone) mate Moisés. E na semana que vem, a trama assinada por Vivian de Oliveira vai exibir mais duas pragas: a primeira irá matar os animais pertencentes aos egípcios; e na segunda, os rivais dos judeus terão úlcera pelo corpo.
'Sequência mais difícil que gravei', diz diretor-geral sobre a abertura do Mar Vermelho
Além de outras cinco pragas, incluindo a morte de Amenhotep (José Victor Pires), filho de Nefertari e Ramsés, "Os Dez Mandamentos" exibirá ainda a sequência da abertura do Mar Vermelho por Moisés.
"Foi a sequência mais difícil que gravei na minha vida porque inclui 80% do elenco, tem dias que a gente grava com 300, 400 figurantes... Às vezes, 40 cavalos. A complexidade dela torna tudo mais difícil. Ficamos três semanas dedicados a parte de computação gráfica, agora serão mais três semanas gravando a parte que não envolve computação, como movimentação de elenco", disse o diretor-geral, Alexandre Avancini ao Purepeople.
Quando questionado em relação às pragas que ainda serão exibidas, Alexandre foi enfático ao falar qual foi a mais complexa. "Com certeza a sétima praga, a chuva de gelo e fogo. Começamos a gravar em junho. Tivemos que destruir toda a cidade cenográfica e reconstruímos para gravar de novo. É uma sequência com grandes explosões!", pontuou.
(Por Guilherme Guidorizzi)