Karol Conká foi eliminada do "Big Brother Brasil 21" com recorde de rejeição e creditou sua saída do jogo aos embates que teve com Juliette, Carla Diaz e Lucas Penteado. "[Na hora da eliminação] Eu fico com aquela cara pra esconder... porque eu falei 'eu devo ter causado muito choque com as minhas atitudes'. Eu pensei isso na hora", disse em entrevista ao "Fantástico", explicando que não se permite não ser forte em momentos como esse.
Karol, no entanto, não conseguiu segurar as lágrimas ao relembrar o resultado da votação que a tirou do reality show: "Eu sou sempre assim [forte]. Desde os 13, 14 anos quando meu pai faleceu. E eu estou achando péssimo estar chorando agora. Mas eu já vou cessar, ela [lágrima] não pode cair. Porque eu tenho que estar sempre forte. Porque eu vi minha mãe fazendo isso muito tempo. E porque a fraqueza está ligada à vulnerabilidade. Mas eu não consigo me sentir forte vendo o que eu fiz na casa. Depois que a gente sai e vê as imagens, elas são muito perturbadoras".
Seu maior alvo na casa, Lucas pediu empatia após a cantora sair da atração. Sobre sua relação com o ator, Karol assumiu que foi opressora: "Acho péssimo. Eu falo coisas, entrou na mente da pessoa pra deixar ela triste, ela mal. Isso é um tipo de abuso psicológico também". Mas garantiu, ao contrário do que tinha falado logo que saiu do reality: "Não me sinto uma vilã. Sinto que sou uma pessoa que cometeu erros, que teve um deslize. Tenho que pedir perdão mesmo pra todo o Brasil porque eu não tive controle na hora. Eu não sou essa pessoa aqui fora".
Durante entrevista ao "Domingão do Faustão", também na TV Globo, criticada por Nego Di por, segundo ele, dar tratamento diferenciado à Karol Conká, a rapper refletiu sobre seus erros no programa e disse o que faria diferente se tivesse chance de voltar no tempo: "Não culpo ninguém de eu ter estourado, é deprimente. É vergonhoso. Enxergo como oportunidade de evoluir. Tem muitas coisas erradas que fiz lá, fico chateada, envergonhada, mas tenho amigos que sempre me lembram da pessoa boa que eu sou. Se eu pudesse voltar, teria entrado com tratamento psiquiátrico".
Assumidamente arrependida, Karol lamentou: "Da mesma forma que o público repudiou minha atitude dentro da casa sendo áspera, acho que não podem ser tão ásperos assim comigo. Pessoas que falam de empatia e acabam fazendo linchamento em cima de uma pessoa que nem sabia o que estava fazendo direito na casa... Não estou me posicionando como vítima, mas não cometi um crime a ponto de ser tratada dessa forma".
E depois de assumir que tem tido crises de choro em casa, garantiu: "Aqui fora é outra coisa. Não posso deixar minha espontaneidade, meu alto astral por causa de um erro que cometi durante 30 dias".
(Por Carmen Moreira)