Antonio e Manoel Rafaski, gêmeos que disputam uma vaga no "Big Brother Brasil 17", possuem uma forte ligação entre si desde o nascimento. Os irmãos entram na casa, na segunda-feira (23), mas após decisão popular apenas um deles vai permanecer confinado a partir do dia seguinte. O mesmo vai acontecer com as gêmeas gaúchas Emilly e Mayla Araújo.
"Não há como explicar", disse Antonio ao site do programa quando questionado sobre as sensações e desejos que compartilha com o irmão, que já se passou por ele para conquistar uma mulher. E Manoel lembra quando eles se machucaram da mesma forma em ocasiões diferentes. "Eu bati com o dedo e, quando ele foi jogar, deu uma topada com o mesmo dedo", lembrou o capixaba. Na casa, o irmão de cada dupla de gêmeos e os demais 13 participantes - entre eles, um diplomata, uma atleta paralímpica, uma miss e um especialista em videogames - vão ter à disposição 15 camisinhas, dois quartos, remédios e vão conversar com o holograma de Tiago Leifert.
A mãe de Antonio e Manoel, Maria Dilzete, reforça o sentimento dos filhos. "Desde que nasceram (eles têm essa conexão). E essa coisa de sentirem algo igual acontece até hoje. Não sei se é biológico, espiritual, mas é algo deles. Não sei explicar", apontou. "Era um começar a se sentir mal para o outro sentir também. Uma vez o Manoel foi internado com dengue e minha mãe foi com ele para o hospital. Algumas horas depois, precisei ligar para ela voltar em casa e buscar o Antônio. Chegando ao hospital, ficou confirmado que ele também estava com a doença", exemplificou Emanuelle, irmã deles.
"Pode ter sido por estarem no mesmo lugar, mas toda a família estava, e só eles pegaram", completou. "Recentemente, o Antônio viajou para o Rio de Janeiro e o irmão ficou. Dois dias depois, Manoel estava em casa e começou a sentir mal, mas não sabia explicar. Em seguida, Antônio ligou e também disse que estava passando mal. Aí entendemos a indisposição do Manoel", recordou a filha de Maria.
(Por Guilherme Guidorizzi)