'Tão exaustivo': Samara Felippo quase chora ao comentar sobre caso de racismo sofrido pela filha em escola de elite
Publicado em 27 de setembro de 2024 00:06
Por João Pedro de Almeida | Colaborador
Jornalista apaixonado por cultura pop e televisão. Amo ouvir e contar boas histórias.
A atriz Samara Felippo desabafou em um podcast sobre o caso de racismo sofrido por sua filha em uma escola de elite de São Paulo, e compartilhou detalhes da briga judicial que está enfrentando. Confira!
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No início de maio, Samara Felippo registrou um boletim de ocorrência após sua filha, fruto de seu relacionamento com o ex-jogador de basquete Leandrinho, ser vítima de racismo em uma escola na Zona Oeste de São Paulo.

Em entrevista ao podcast "Exaustas", comandado por Giselle Itié e Carolinie Figueiredo, Samara revelou que o caso ainda está correndo na Justiça:

"Tem uma coisa que me estressa muito, que é o meu lugar de fala, que é com as minhas filhas. Eu estou brigando na Justiça agora por causa de racismo", contou a atriz, visivelmente emocionada.

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Desabafo sobre a dor da filha

Samara Felippo- que viveu um romance com o peão de "A Fazenda 16", Sydney Sampaio - descreveu o quanto o episódio afetou sua filha, justamente no dia do aniversário da menina: "Foi a primeira vez que a vi chorando na frente de pessoas estranhas, tentando explicar que a frase racista escrita naquele caderno não era uma brincadeira entre crianças. É muito cansativo", desabafou.

Briga judicial e frustração na audiência

A atriz mencionou que já prestou depoimento sobre o caso, mas expressou sua frustração durante o processo, especialmente em relação às limitações impostas em audiências:

"É revoltante, mas você tem que engolir. Não pode xingar o juiz, nem ninguém. Você senta lá e fica calada, enquanto outro advogado culpa a sua filha. A outra menina, que é branca, era bolsista, e agora paga a escola. E a culpa é da minha filha?", ironizou.

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De acordo com informações do g1, duas alunas do 9º ano pegaram o caderno da filha de Samara, rasgaram páginas de um trabalho e escreveram uma ofensa racial. O veículo obteve acesso a uma carta que Samara enviou aos pais dos alunos e ao comunicado da escola.

O colégio Vera Cruz informou ter suspendido as agressoras por tempo indeterminado, além de proibi-las de participar de uma viagem escolar. A escola também reuniu as famílias das envolvidas para tratar da situação e afirmou estar comprometida com a luta antirracista.

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