Acusado pelo assassinato de Rafael Miguel em 2019, Paulo Cupertino provocou o anulação do seu julgamento ao destituir o advogado na noite desta quinta-feira (10), no que seria o primeiro dia do júri popular. Antes do julgamento ser anulado, Isabela Tibcherani fez fortes acusações contra o pai: "Tentou me sufocar com um pano de prato".
Paulo ficou quase três anos foragido até ser preso em hotel com falsa identidade e é acusado ainda de matar os pais de Rafael, então namorado de sua filha. O ator de "Chiquititas" foi assassinado com sete tiros, um na cabeça, o pai acabou baleado quatro vezes e a mãe, a quem o artista tentou proteger, duas - todos os três foram atingidos com tiros no peito.
Isabela foi ouvida sem a presença do pai, um pedido seu, e detalhou algumas das agressões que sofria de Paulo. Afirmou ainda tanto ela como a mãe apanhavam dele. "Ele já quebrou um prato na minha cabeça. Também tentou me sufocar com um pano de prato. Já me colocou contra a parede para me dar chutes", frisou, segundo o Splash.
Primeira testemunha a ser ouvida, a então namorada de Paulo na época do triplo assassinato revelou ainda que o pai exercia forte pressão em relação à sua vida amorosa. "Dizia que eu só namoraria depois de completar 30 anos, e se ele deixasse", recordou acrescentando que passou a levar surras do pai após determinada idade e presenciou as vezes nas quais a mãe era agredida.
"Quando eu fiquei mais velha, ele dizia que eu também ia apanhar se eu chorasse", afirmou Isabela, que teve experiência sobrenatural após o assassinato de Rafael. Em outro momento, a filha de Paulo recordou forte proibição do pai após o namoro com Rafael ser descoberto: "Apenas minha melhor amiga poderia me visitar. Eu não podia sair de casa".
Isabela tinha 18 anos quando o pai cometeu os assassinatos e tinha planos de morar com o namorado, revelado na infância em comercial no qual pedia brócolis para a mãe.