Dupla de ET, Rodolfo Carlos foi revelado por Ratinho quando o apresentador era contratado da Record, mas foi no "Domingo Legal" de Gugu Liberato (1959-2019) que o repórter alcançou o auge do sucesso. Seja despertando famosos, tentando "acordar" Silvio Santos, ou com reportagens no Brasil e no exterior. Após deixar o SBT em 2009, Rodolfo passou a viver de renda obtida com imóveis.
"Três meses depois que assinei com o SBT, vim morar aqui onde eu moro (Osasco), vizinho do Gugu... Aprendi com Gugu a investir em imóveis. Dá trabalho? Dá trabalho. Fui pedreiro durante dois anos e meio numa obra em Minas e dá trabalho para nunca mais", afirmou ao Uol em 2023.
E também é só elogios em relação à parceria com o apresentador no "Domingo Legal", agora com 7h de duração. "O Gugu me dava toda a liberdade para fazer qualquer tipo de material. Só brigamos uma vez nesses mais de 20 anos de amizade. Eu queria ir para guerra de espada em um estado brasileiro, e Gugu disse: 'Você não vai'", recordou.
"Ficamos uns quatro, cinco dias sem nos falar e, depois, nos resolvemos. De resto, o material eu já mandava e ele me dava total liberdade para criar", acrescentou Rodolfo, responsável por levar para a TV Cláudio Chrinian, o ET, morto precocemente aos 46 anos.
Antes de chegar à TV, Rodolfo trabalhou em jornais e rádios. Depois, foi produtor do telejornal popular "Aqui Agora" (1991-1997/1997/2008) e fez parcerias com Gil Gomes (1940-2018) e Celso Russomanno. Em seguida, foi repórter de Ratinho no "190 Urgente" (Gazeta) até chegar à Record no "Ratinho Livre" (1997-1998).
Em 1998, Rodolfo e ET trocaram a Record pelo SBT. "O SBT me ofereceu R$ 10 mil. Ganhava R$ 5.000 e a Record me ofereceu R$ 35 mil para ficar e R$ 15 mil para Cláudio'. A gente aceitou, mas eu falei: 'Uma condição, eu não quero trabalhar mais para Ratinho'", revelou, acrescentando ter causado a revolta no apresentador.