Roberto Carlos é mais um famoso envolvido em um imbróglio judicial com um ex-funcionário. Segundo informações do portal Leo Dias, a ex-assistente financeira do Rei, Simone, abriu um processo trabalhista sob alegações de ter sido demitida enquanto enfrentava um tratamento de câncer de mama.
No total, Simone prestou serviços como assistente financeira durante um ano e meio. Ela entrou como funcionária da empresa Amizade Empreendimentos como PJ, mas com rotina de trabalho idêntica à de uma pessoa contratada em CLT. Com o fim da parceria de Roberto e seu antigo empresário e sócio, Dody, ela se tornou empregada da Natureza Empreendimentos, onde atuaria como CLT com direito a benefícios, como plano de saúde.
Simone, no entanto, afirma que o "convênio médico nunca apareceu". Antes da transição de empresas, ela já havia descoberto o câncer. Como o plano de saúde nunca teria sido efetivado, ela seguiu o tratamento em um hospital público.
Em outubro de 2023, mês de conscientização sobre o câncer de mama, Simone foi demitida. Ela alega que seu desligamento aconteceu na semana em que Roberto fazia shows exclusivos para mulheres em São Paulo.
Ainda segundo Leo Dias, Simone pede R$ 130.732,31 na Justiça como reconhecimento do período que trabalhou em rotina de CLT sem carteira assinada e, também, por ter sido demitida em meio ao tratamento. Ela classificou a situação como "discriminatória" por conta da doença.
Em contato com o site de Leo, a assessoria de imprensa de Roberto apontou que Simone escondeu o câncer durante o exame admissional para a nova empresa e que só teria avisado da doença após a demissão. A equipe do Rei ainda afirma que ela continua com acesso ao plano de saúde para o tratamento e que isso teria sido um pedido do próprio cantor.
Já em conversa com a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, a assessoria de Roberto completou que Simone teria sido demitida por indisciplinas no trabalho. "Nos três primeiros meses, ela não cumpria o horário, chegava no horário que ela queria, ia embora no horário que ela achava que tinha que ir e não falava o motivo do atraso e nem porque saía mais cedo", alegaram.