A atriz Fernanda Montenegro, que está prestes a completar 95 anos no próximo dia 16, tem várias curiosidades em sua vida. Além de ter sido casada por mais de 50 anos com um ator e diretor, ela coleciona algumas pérolas até mesmo na TV Globo, protagonizando uma cena para lá de inusitada para despistar os fãs.
Outro fato que chamou a atenção dessa veterana do "Plim-plim", que já chegou a concorrer ao prêmio do Oscar em 1999, foi com relação ao seu nome verdadeiro. Será que você sabe qual é? Bem, eu acredito que algum parente seu por aí talvez conheça essa história.
A famosa artista da Globo, que também tem uma filha chamada Fernanda - esta, que por sua vez, seguiu os mesmos passos da mãe -, nasceu no bairro do Campinho, subúrbio da zona norte do Rio de Janeiro. Ela foi registrada como Arlette Pinheiro Monteiro Torres.
Fernanda precisou alterar seu nome após dar início à carreira artística, na TV Tupi. Vale ressaltar, aliás, que ela foi a primeira atriz contratada da extinta emissora de TV. Na época, foi pedido um nome considerado "mais forte", já que Arlette era visto como algo comum para a ocasião. E assim ela o fez, trocou e ficou "Fernanda Montenegro". A famosa também é conhecida como "Fernandona" por seus amigos e alguns fãs.
A atriz, que possui um detalhe em comum com Martin Luther King, só revelou seu nome verdadeiro para o esposo Fernando Torres depois que o relacionamento finalmente decolou. Partindo dessa premissa, de que "Fernanda" não era, de fato, seu verdadeiro nome, o seu esposo teve a ideia de batizar a filha do casal dessa forma, pois ele queria "uma Fernanda verdadeira" na família.
Nesta próxima quinta-feira (17), a TV Globo vai exibir a série "Tributo" na TV aberta, logo após a novela das 21h "Mania de Você".Para esta vez, a produção, que já celebrou a vida e trajetória de outros artistas, vai relembrar a trajetória da atriz, além da chegada dos seus 95 anos.
Nele também terão alguns depoimentos de pessoas importantes para a vida da estrela. Além disso, Fernanda também falou um pouco sobre sua relação com a morte: "A consciência da morte é constante, diária, a cada segundo. Não é se conformar, é tentar aceitar, porque vai vir. O que vamos fazer? Ninguém é eterno.", concluiu.