Silvio Santos já havia repartido sua fortuna entre a mulher e as seis filhas antes de ser internado pela última vez, no começo de agosto - o dono do SBT morreria no dia 17 daquele mês por complicações de broncopneumonia. Agora, passados quase quatro meses de sua morte, aos 93 anos, um detalhe da divisão da herança veio à tona e envolve uma das filhas apresentadoras do rei dos auditórios.
Apesar dos vários atritos com a filha número dois, Silvia Abravanel, coube à comandante do "Sábado Animado" ficar com a mansão localizada no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, casa onde Silvio morava com a mulher, Íris Abravanel.
A informação é do colunista Leão Lobo, do Uol. Foi nessa mansão onde a irmã de Cintia, Daniela, Patricia, Rebeca e Renata cresceu, e onde Silvio foi feito refém por aproximadamente sete horas em agosto de 2001. Dias antes, o sequestro de Patricia também ocorreu em frente ao local, vizinho da casa que serviu de cenário para a primeira edição da "Casa dos Artistas" (2001).
"Era uma relação muito, muito forte (...) Em vários momentos da vida dela [Silvia], que ela estava passando por um momento difícil ou muito bom, ela sempre estava com o Silvio na vida dela (...) Era uma relação totalmente emocional", relatou o colunista. Vale lembrar que a filha número dois foi adotada pelo apresentador ainda bebê.
Anos mais tarde, Silvia se tornou a primeira filha de Silvio a trabalhar na televisão. Primeiro como produtora e diretora do programa dominical do pai. E depois a primeira a se tornar apresentadora, com o "Casos da Vida Real", em 2004. Na sequência, conduziu o "Programa Cor de Rosa" (2004) e anos mais tarde passou a ser a apresentadora de programas infantis da emissora, além de ter dirigido Maisa Silva em trais atrações.