[ALERTA: o texto a seguir pode conter gatilhos para vítimas ou pessoas sensíveis a assuntos relacionados a abuso sexual. Os relatos são fortes]
P. Diddy está preso há exatamente um mês sob acusações de associação ilícita, estupro, promoção da prostituição e tráfico sexual. Após mais de 120 denúncias de abuso sexual - que incluem um suposto estupro a um menor de 16 anos - o rapper recebeu uma nova acusação de uma mulher identificada como Ashley Parham. O processo, divulgado pelo tabloide TMZ, traz detalhes sórdidos e chocantes.
Ashley relata que conheceu um amigo de Diddy em um bar em fevereiro de 2018. Ele contactou o rapper via FaceTime e, durante a conversa, ela disse ao famoso que acreditava que ele tinha algum envolvimento na morte de Tupac Shakur. A moça afirma que o artista respondeu que ela "pagaria" pelo comentário.
Ashley diz que, um mês depois, foi atraída pelo amigo de Diddy a uma armadilha. Ela foi convidada até a casa do homem, na Califórnia, e o rapper chegou tempos depois. Ela aponta que o cantor segurou uma faca na lateral do seu rosto e disse que lhe daria um "sorriso de Glasgow" - método de tortura utilizado por gangues escocesas - por conta dos comentários sobre Tupac.
Após tirar a faca do rosto de Ashley, P. Diddy teria tirado a roupa dela e besuntado seu corpo com um líquido não identificado. Ela diz que Diddy e Kristina Khorram, assistente dele, tentaram inserir algo em sua vagina que eles chamaram de "DIU", mas que não deu certo. Então, o rapper pegou um controle remoto de TV e introduziu de forma violenta na vagina da vítima.
Ashley alega que Diddy disse a ela que "sua vida estava nas mãos dele" e que ele poderia fazer com que ela nunca mais fosse vista. Em seguida, ele penetrou de forma violenta o ânus da vítima e obrigou outros dois homens a fazerem o mesmo.
Após o abuso, Ashley teria sido drogada. Quando acordou, ela afirma que pegou uma faca e ameaçou Diddy. O rapper teria oferecido dinheiro a ela para afirmar que fizeram sexo de forma consensual.
Ashley diz que ameaçou ir à Polícia, mas Diddy teria dito que ninguém acreditaria nela e que ele já havia se safado de "crimes maiores".
Ela alega que denunciou o crime ao Departamento do Xerife do Condado de Contra Costa, à Polícia de Walnut Creek e ao Departamento de Polícia de Orinda, mas não há registros de abertura de uma investigação.