Quase três décadas após a morte de Tupac Shakur, uma nova investigação promete revisitar as circunstâncias do crime e trazer à tona uma possível conexão com P. Diddy , preso desde o último dia 16 por crimes como tráfico sexual e estupro. Segundo o TMZ, a família de Tupac contratou advogados para investigar alegações de que o cantor teria encomendado o assassinato do rapper, ocorrido em 1996.
A iniciativa surge após novas declarações de Duane "Keefe D" Davis, envolvido no crime, que afirma que o empresário ofereceu US$ 1 milhão para o ataque fatal. Nos anos anteriores, ele chegou a dizer em diversas ocasiões que P. Diddy foi quem fez a oferta para matar Tupac, que à época estava no auge de sua rivalidade com o rapper Notorious B.I.G., um dos maiores talentos da gravadora de Diddy, a Bad Boy Records.
"Se eu nunca o tivesse conhecido, nunca teria me envolvido nessa m***", disse Keefe em uma entrevista ao programa The Art of Dialogue. Além disso, em documentos oficiais divulgados também pelo TMZ, o nome do 'magnata' apareceu mais de 70 vezes nas declarações do criminoso assumido, reforçando as suspeitas.
Tupac, ícone do rap e ativista, foi morto em Las Vegas aos 25 anos, após ser alvejado em um tiroteio enquanto estava no carro de Suge Knight, então CEO da gravadora Death Row Records. O assassinato nunca foi completamente solucionado, mas nos últimos anos, novas evidências colocaram Diddy no centro das suspeitas.
As acusações ganharam relevância após a prisão de Keefe, levando a família de Tupac a agir. A equipe de advogados, liderada por Alex Spiro e Christopher Clore, está agora investigando para determinar se há provas concretas que possam vincular Diddy ao crime. Se não houver evidências suficientes para uma acusação criminal, eles podem optar por processá-lo por homicídio culposo, responsabilizando-o pela morte do artista.
Além de estar sob o olhar da família Shakur, Diddy também enfrenta outras sérias acusações. O empresário está preso, acusado de envolvimento em uma série de crimes federais, incluindo tráfico sexual e conspirações de extorsão. Diddy, que foi responsável por lançar a carreira de grandes nomes da música como Usher e The Notorious B.I.G., se declarou inocente das acusações.