Wolf Maya é um dos responsáveis pelo sucesso que "Amor à Vida", novela das nove da TV Globo, tem conquistado. O diretor de núcleo conversou com o colunista Léo Dias para a edição deste domingo (9), do jornal Carioca "O Dia". E, entre os assuntos abordados está o polêmico beijo gay, já que a trama têm 3 homossexuais.
"Já foi o tempo em que a gente precisava expor fisicamente para provocar, sacudir e fazer falar. Hoje em dia, o resultado que esses personagens provocam é muito maior que essa polêmica. Não sou careta, mas fica complicado exerce um controle dentro de casa entre a televisão e a criança. Criei filhos e sei como é o processo, mesmo eles sendo filhos de artistas que conviveram num meio de mais liberdade. A criança assiste a uma novela das nove, das dez, e vê coisas que ficam longe do entendimento dela, ela pode constranger os pais e talvez seja cedo para falar sobre aquele assunto", argumenta Wolf .
Entretanto ele não deixa brechas para o acaso e represarias. "Não que não se deve falar, mas cada um tem usa família e sabe o momento correto para isso se conduzido. É delicado eu expor o beijo gay ou uma violência física agressiva, um assassinato agressivo. Tenho muito cuidado com esse enorme público que assiste à televisão que fazemos no Brasil. Vale muito mais a pena pensar no todo do que particularmente na sua vontade ou no seu ponto de vista ao fazer um ato violento ou um ato erótico", afirma.
Wolf ainda afirma que os espectadores podem esperar muito mais emoção da novela que entra apenas no capítulo 19 nesta segunda-feira (10). Paloma (Paolla Oliveir ) irá descobrir que Paulinha (Klara Castanho) é a filha dela que sumiu há 12 anos e travará uma guerra contra Bruno (Malvino Salvador). Assim como César (Antonio Fagundes) irá enfartar ao descobrir as falcatruas do filho, Félix (Matheus Solano).