Maju Coutinho estreou na bancada do "Jornal Nacional" na noite deste sábado (16). A jornalista foi elogiada por diversas pessoas, entre elas, William Bonner, que não poupou palavras de carinho para a colega de profissão. "Na foto copiada do insta do Rodrigo Bocardi, a dupla que registrou um marco histórico no Jornal Nacional. Na estreia na bancada, Maju Coutinho foi Maju. Segurança, tranquilidade e o talento de sempre", escreveu Bonner. Fernanda Gentil , que se prepara para seu primeiro trabalho no cinema, comentou a publicação e também falou bem de Maju: "Sorte a nossa de ver essa história ser escrita. Parabéns".
O jornalista Rodrigo Bocardi também ficou satisfeito com o sucesso de Maju Coutinho. Ele usou seu perfil no Instagram para falar sobre a estreia da amiga ao seu lado, no "JN". "Feliz em estar contigo nesse degrau", escreveu. A apresentadora Eliana fez uma postagem cheia de carinho. "Fiquei orgulhosa em te ver nesta bancada. Você merece. Mulher, competente, inteligente, gata e representa de forma brilhante as negras do nosso Brasil".
Na última quinta-feira (14), William Bonner publicou uma foto sorridente ao lado de Maju Coutinho e falou com alegria sobre o novo momento na carreira da amiga. "Enfim, uma notícia para alegrar todo mundo. História de talento, de dedicação, de conquista. História. A equipe e a bancada do JN dão as boas-vindas à Maju", publicou.
Com a estreia deste sábado, Maju entra para a história como a primeira mulher negra a sentar na bancada do "Jornal Nacional". A profissional, que é conhecida por seu carisma, já assumiu a bancada do "Jornal Hoje", em 2017. Ela chegou à Globo em 2007. Em 2015, ela foi vítima de comentários racistas no Facebook, mas foi apoiada pelos colegas e por muitos fãs, que utilizaram a hashtag #SomosTodosMaju para defender a jornalista. "Quando é uma crítica ao meu trabalho, a uma expressão errada, eu procuro responder. Se é uma bobagem, eu não ligo. Mas se a crítica é racista e cerceia meu direito de liberdade, não deixo passar. Mas não me abalo. Gosto do meu cabelo crespo", disse na época.
Em outra entrevista realizada na época, ela relembrou sua reação ao ser vítima dos ataques racistas. "Eu fechei a porta do quarto e chorei abraçada com o meu marido. Um choro por me sentir também acariciada por milhares de pessoas que se solidarizaram", contou Maju, ainda mostrando que situações como essas não atrapalhariam seu sucesso e reconhecimento. "Muita gente imaginou que eu estaria chorando pelos corredores (...) Eu já lido com essa questão do preconceito desde que me entendo por gente (...) Fico muito indignada, mas não esmoreço, não perco o ânimo", disse.