Uma das homenageadas com o Troféu Raça Negra, Maria Júlia Coutinho desabafou em relação ao preconceito racial sofrido por ela e Taís Araújo, nas redes sociais. Uma investigação descobriu que o mesmo grupo foi o responsável pelos dois ataques. "Eu acho que essas pessoas, independente que sejam do mesmo grupo ou não, elas têm que saber que isso (discriminação) é proibido", afirmou Maju em entrevista ao "TV Fama", desta segunda-feira (16).
"Você tem o direito de não gostar de determinada coisa, cor ou orientação sexual, mas tem o dever de ficar calado. Existem leis e espero que essas pessoas não fiquem impunes. Como a Tais denunciou (no início do mês), eu também denunciei. E agora está correndo em segredo (de justiça)", acrescentou a moça do tempo do "Jornal Nacional".
Maju disse ainda que aguarda a punição para os responsáveis. "Espero que sejam punidos com medidas exemplares. Às vezes auxiliando associação que combata o racismo. Para mim já está bom isso", assegurou a jornalista eleita uma das 100 mulheres mais sexy do ano.
'Me emocionaram', afirma Taís após receber apoio de internautas
A mulher de Lázaro Ramos agradeceu através de sua conta de Facebook o apoio recebido por internautas, após ser vítima de ataques preconceituosos na mesma rede social. "Eu quero ser para sempre todos vocês que me emocionaram hoje! Todos!", escreveu a atriz da série "Mister Brau".
Dias depois, Taís relembrou caso de racismo quando ainda era estudante. "Sempre estudei em escolas tradicionais do Rio e um dia um menino perguntou quem pagava a minha escola, se era a patroa da minha mãe. Eu cheguei em casa muito revoltada. Peguei as joias da minha mãe, voltei, taquei na cara do garoto e falei: 'Olha quem paga'", iniciou. "Hoje já mudou muito, mas acho que as escolas ainda não estão preparadas para lidar com a questão", opinou.
(Por Guilherme Guidorizzi)