William Waack define comentário polêmico como 'piada idiota': 'Não sou racista'
Publicado em 14 de janeiro de 2018 12:08
Por Guilherme Guidorizzi | Notícias da TV, novelas e famosos
Escreve sobre novelas e entrevista o elenco para trazer as novidades dos próximos capítulos. Produz conteúdos sobre famosos e TV.
Ex-apresentador do 'Jornal da Globo' se defendeu de acusação de racismo em artigo publicado na 'Folha de S.Paulo' deste domingo (14)
William Waack definiu comentário polêmico como 'piada idiota', em artigo para a 'Folha de S.Paulo', neste domingo, 14 de janeiro de 2018: 'Não sou racista'
William Waack acrescentou ao falar pela primeira vez da acusação de racismo, que acabou causando sua saída da TV Globo: 'Desculpem-me pela ofensa; não era minha intenção ofender qualquer pessoa'
William Waack afirmou em artigo que não separa amizades: 'Não vou dizer quais são meus amigos negros, judeus, ou católicos, ou muçulmanos'
'Durante toda a minha vida, combati intolerância de qualquer tipo', escreveu William Waack
William Waack fez críticas ao que chamou de 'grupos organizados no interior das redes sociais': 'Se mobilizam para contestar o papel até então inquestionável dos grupos de comunicação'
William Waack disse que esse grupo quer tirar o lado 'brincalhão' do brasileiro
William Waack afirmou: 'Não haverá gritaria organizada e oportunismo covarde capazes de mudar essa história: não sou racista. Tenho como prova a minha obra, os meus frutos'
William Waack deixou a Globo após vídeo gravado em 2016 vir à tona. Nele, o jornalista faz comentário considerado racista
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William Waack falou pela primeira vez sobre o vídeo gravado em novembro de 2016 que acabou provocando sua saída da TV Globo, em dezembro passado. Na gravação feita nos EUA, o ex-apresentador do "Jornal da Globo" fez um comentário considerado racista. "Aquilo foi uma piada -idiota, como disse meu amigo Gil Moura-, sem a menor intenção racista, dita em tom de brincadeira, num momento particular", escreveu eu artigo publicado neste domingo pelo jornal "Folha de S.Paulo". "Desculpem-me pela ofensa; não era minha intenção ofender qualquer pessoa, e aqui estendo sinceramente minha mão", acrescentou o jornalista, de 65 anos.

'Não separo amigos segundo a cor da pele', frisou

Ainda no artigo, Waack, defendido por Boni, ex-diretor da emissora carioca, conta nunca ter apoiado o racismo. "Durante toda a minha vida, combati intolerância de qualquer tipo -racial, inclusive-, e minha vida profissional e pessoal é prova eloquente disso", garantiu. "Não digo quais são meus amigos negros, pois não separo amigos segundo a cor da pele. Assim como não vou dizer quais são meus amigos judeus, ou católicos, ou muçulmanos. Igualmente não os distingo segundo a religião -ou pelo que dizem sobre política", completou o apresentador. Ele foi substituído na bancada por Renata Lo Prete, embora a web tenha pedido Majú Coutinho.

Jornalista criticou 'grupos organizados' na web

Em seu artigo, Waack, submetido a cirurgia cardíaca em meados de 2017, afirma que "as empresas da chamada 'mídia tradicional' são permanentemente desafiadas por grupos organizados no interior das redes sociais". "Estes se mobilizam para contestar o papel até então inquestionável dos grupos de comunicação: guardiães dos fatos objetivos'", opinou o jornalista, que viu a polêmica virar assunto no exterior. "Na verdade, é a credibilidade desses guardiães que está sob crescente suspeita", acrescentou ele, sondado por SBT e rádio Jovem Pan.

'Não haverá gritaria que mudará minha história'

Ainda na publicação, o ex-âncora do "JG" diz que grupo chamado por ele de "canalhas do linchamento" querem tirar do brasileiro o lado irreverente e brincalhão. "Aproveito para agradecer o imenso apoio que recebi de muitas pessoas que, mesmo bravas com a piada que fiz, entenderam que disso apenas se tratava, não de uma manifestação racista", escreveu. "Admito, sim, que piadas podem ser a manifestação irrefletida de um histórico de discriminação e exclusão. Mas constitui um erro grave tomar um gracejo circunstanciado, ainda que infeliz, como expressão de um pensamento", apontou. "Tenho 48 anos de profissão. Não haverá gritaria organizada e oportunismo covarde capazes de mudar essa história: não sou racista. Tenho como prova a minha obra, os meus frutos. Eles são a minha verdade e a verdade do que produzi até aqui", finalizou.

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