Maria Júlia Coutinho, a garota do tempo do "Jornal Nacional", já contou que sua vida não é mais a mesma depois de ter começado a trabalhar no telejornal de maior repercussão no país. E após William Bonner ter lhe chamado pelo apelido de Maju no ar, a intimidade com os telespectadores e sua popularidade aumentaram.
"É muito louco porque eu sou chamada de Maju na rua a cada cinco minutos e sempre acho que é alguém que eu conheço (risos)", disse ela em entrevista ao jornal "O Globo", deste sábado (13), um dia depois de receber elogios do âncora ao vivo na Globo.
Apesar do entrosamento com William Bonner e Renata Vasconcellos, Majú ainda não conhece os colegas que ficam na bancada, mas a amizade já foi instalada. "Minha relação com eles é via telefone e e-mail. É muito louco porque parece que já tomamos café juntos, tão grande é a nossa sintonia", disse ela, que mora em São Paulo e aparece na transmissão virtual para o telejornal, que é gravado no Rio. Os três trocam informações, mas não combinam o que vão conversar no ar: "Mando para eles um roteiro do que vou comentar. Digo, por exemplo, que vou começar falando de temperaturas baixas, da chuva na região Sul, depois sigo para o sol no Nordeste. E, a partir daí, eles improvisam".
Renata e Bonner elogiam Maju: 'Entusiasmo contagiante'
Mais extrovertido na bancada do telejornal, Bonner foi o pivô da popularidade da colega de profissão nas ruas e segue protagonizando momentos descontraídos com Maju. O apresentador, que já puxou a orelha da jornalista uma vez, exaltou o talento da colega: "Ela é uma das novidades mais felizes do 'JN'. Principalmente, porque usa o talento que tem com um entusiasmo contagiante".
Renata Vasconcellos fez coro e destacou a elegância e a simpatia do moça do tempo. "Adoro a maneira como ela se veste. Ela é uma profissional muito querida por todos da equipe: competente, simpática e elegante. Ver a previsão do tempo com ela ficou mais interessante, mais leve".
Jornalista foi promovida para o 'JN' e lembra pedido de chefe: 'Mantenha seu jeito'
Maria Júlia ainda contou que foi chamada para fazer parte da equipe do "JN" no dia 11 de abril, quando estava de folga. Na época, ela fazia a previsão do tempo do jornal "Hora um" - noticiário estreado em dezembro que ganhou elogios do público sob o comando de Monalisa Perrone -, do "Bom dia Brasil", e recebeu um email da sua chefe, a diretora do jornalismo da Globo em São Paulo, Cristina Piasentini: "Não quer passar aqui?".
"Ela me disse que estava gostando do meu trabalho, da minha informalidade, e que eu seria promovida", contou. A mudança assustou, mas não demorou para ser superada. "Não me senti nervosa, mas sei que fiquei, porque fui abraçar uma colega, e ela falou que eu estava gelada, o que não é normal", lembrou, acrescendo ter recebido uma orientação da chefia: "Que eu mantivesse o meu jeito. Queriam uma coisa mais solta, uma interação com os apresentadores. Tenho bom senso".
Jornalista fala sobre desejo de apresentar programa de TV
Casada com o publicitário Agostinho Paulo, desde 2009, depois da promoção na TV, ela pensa em ter filhos e falou também sobre a vontade de ter seu próprio programa de TV "mais pra frente": "Pode ser, é um dos caminhos. E também gosto muito de contar histórias, adoraria ser correspondente internacional em Nova York".
"Toda vez que eu penso em ter filhos, recebo uma promoção, aí eu adio. Mas quero muito, vou deixar nas mãos de Deus", finalizou.