Tony Ramos está animado por viver Getúlio Vargas no cinema. Com estreia prevista para o dia 1º de maio, o filme "Getúlio" está sendo um novo passo na carreira do ator. Em entrevista ao "Fantástico", ele falou sobre as filmagens e se emocionou ao relembrar os 50 anos de carreira, completados este ano.
"Não tem jeito. Isso de alguma forma...", disse o ator, dando uma pausa em seguida com os olhos marejados. "Isso não estava programado, não. Realmente essa carreira para mim é uma carreira que foi percorrida, e continuarei a percorrer se Deus me permitir, por muitos e muitos anos, desse jeito", declarou.
Bem-humorado, o artista contou sobre as dificuldades para a caracterização do personagem, que incluiu raspar parte do cabelo: "Ele raspou a primeira vez, faltou, aí ele voltou com a navalha e entrou mais. Depois com a tesoura, ele tinha que aparar o cabelo a cada dez dias, porque o que não falta em mim é cabelo e pelo, né?", brincou Tony.
O ator, que já mostrou ser bem-resolvido com seus pelos, falou em recente entrevista ao Purepeople sobre as fatsuits (roupas especias com enchimento para deixá-lo com o corpo mais parecido ao de Getúlio). Durante a conversa com a jornalista Carla Vilhena, ela se mostrou impressionada como pessoalmente o ator é bem mais magro que o personagem retratado no cinema: "Que bom! (risos)", respondeu ele aliviado.
Tony contou como foi filmar no cenário onde tudo aconteceu. "Parecia que ele era a grande personagem, onde nós nos inseríamos. Foi a grande diferença, você representar aqui dentro, nos salões, nas reuniões ministeriais, lá na grande sala de reunião de ministérios, e ao mesmo tempo o gabinete de trabalho dele, o quarto dele com a mobília dele. Então, realmente é emocionante, né?", disse empolgado.
"Estou lhe dizendo e afirmando, foi um momento até de um novo passo na carreira. E que bom que ele venha no ano que eu comemoro 50 anos de carreira", vibrou o veterano.
O ator filmou durante 51 dias com toda a equipe no Palácio do Catete, no bairro do Catete, Zona Sul do Rio Janeiro. Hoje em dia, o Palácio, que é antiga sede da Presidência da República, é um museu.