Quem vê Taís Araújo linda e confiante na série "Mister Brau" , da Rede Globo, nem imagina o quanto a atriz se sentiu insegura logo após o parto da pequena Maria Antonia. Depois de engordar 10 kg e ver suas curvas completamente diferentes, Taís revelou que teve medo de não retornar ao antigo corpo tão rápido quanto precisava. A artista, que completou 37 anos, já estava escalada para interpretar Michele ao lado de Lázaro Ramos .
"Depois do parto, eu era um mar de celulite, uma tragédia. Pensei: 'Não vou voltar mais. O que vou fazer da vida?'. E já tinha topado fazer Mr. Brau", contou, em entrevista ao canal "GNT". Taís ainda contou aos risos o segredo para o corpão: "Meia-calça de compressão! Segura tudo".
Quando Taís foi escalada para a série, soube que teria apenas quatro meses para se preparar. E ela comentou que precisou correr contra o tempo. "Não senti nenhuma pressão. Eu é que não queria aparecer como estava. Entrei em desespero, fiquei neurótica. Fiz dieta, balé fitness, que é uma ótima invenção, ginástica e tratamentos estéticos como Velashape", contou.
Artista comentou sobre dieta: 'De radical, só corto o álcool'
Vítima de racismo na internet, Taís Araújo revelou que também teve dificuldade em lidar com o corpo durante a adolescência. "Quando era jovem, queria corpo de capa de revista. Mas eu tenho corpo de brasileira: cintura fina, quadril, bunda. Eu não ia à praia com vergonha, que coisa ridícula! Hoje, não estou nem aí! Tenho estria, tenho tudo. Dane-se. Não gostou? Fecha o olho!", disparou.
Hoje em dia, além de atividades físicas, ela tenta manter as curvas com uma alimentação balanceada e isso inclui alguns itens saborosos fora do cardápio. "De radical, só corto o álcool. Até tomo uma taça de vinho, mas só uma. Mas verão está aí, né? Pede uma cervejinha. Eu adoro! Mas cortar tudo isso é maravilhoso para perder peso".
'A gente insiste em não se enxergar', disse sobre preconceito
Desde que estrou na série, Taís é frequentemente comparada à Beyoncé. E apesar de gostar dos elogios, lembrou que a sociedade ainda tem muito a discutir sobre preconceito racial. "Eu acho engraçado! Eles são referências muito fortes e alegres para mim. Mas a matéria era uma crítica à sociedade brasileira, que tem tantos negros e só hoje faz um programa como 'Mr. Brau'. Era um dedo na ferida e todo mundo se fez de maluco, ninguém fez uma análise, não olhou para nós, brasileiros. A gente insiste em não se enxergar", opinou.