Dora Figueiredo aborda temas como o empoderamento, sexualidade e amor próprio de forma leve e descontraída em seu canal no Youtube. Seguida por mais de 600 mil internautas, a influenciadora debate sobre os assuntos do momento, como a cultura do cancelamento, uma espécie de "boicote" feita por internautas. Em entrevista ao Purepeople, a paulista afirma ser contra o movimento nas redes sociais. "É completamente errado. O que a gente tem que cancelar são comportamentos, como racismo, homofobia, machismo e gordofobia", disse.
Segundo Dora, esse tipo de comportamento é repetido por um padrão. "Se você ataca a pessoa e não a ideia, a pessoa se revolta e você não consegue nem dialogar. Vamos cancelar as atitudes e educar as pessoas", aconselha. Ainda no assunto de internet, a youtuber usa seu perfil no Instagram para falar sobre aceitação, assim como Bruna Marquezine, Cleo e mais famosas. "Eu sempre gosto de passar para as mulheres que elas têm que se amar agora. Não importa se ela é magra ou gorda, se engordou, emagreceu, tamanho do peito... Por mais que queira mudar algumas coisas, ela tem que entender que o amor é pra agora, pra hoje. Se não nunca vamos estar satisfeitas com nosso corpo, fomos ensinadas assim", lamenta.
Em fotos, Dora Figueiredo compartilha seu antes, com 49 kg, e depois, agora pesando cerca de 75 kg. Mesmo passando mensagem do amor próprio, a digital influencer acaba se deparando com algumas críticas a respeito de seu corpo. "Eu sinto pena dessas pessoas. A critica do outro quer muito dizer sobre a própria pessoa que está criticando. Fico triste porque eu já fui assim. Eu já olhei pro corpo de uma mulher e falei: 'Ah ela era mais bonita quando estava magra'. Isso significa que eu estava doente", conta. "Não é só sobre o peso, mas é como você se sente e olha pro espelho com carinho e não procurando todos os defeitos que você tem e querer mudar", acrescenta.
Ao falar de sororidade, Dor Figueiredo afirma que vê mais união entre as mulheres, mas que ainda tem muito trabalho a ser feito: "Vivemos em um patriarcado e até a gente conseguir desfazer essa base sólida a gente ainda tem muita luta, mas está melhorando muito. As pessoas estão pensando mais, por mais que acabe muito nessa cultura do cancelamento, as mulheres estão se unindo. É ver que a sororidade é com a mulher que tá sofrendo e também com a mulher que não sabe que está sofrendo e que tá defendendo os homens. Tem que ser sororidade com todas". Em bate-papo com Yasmin Brunet, a modelo abordou o assunto e disse ver a irmandade como base do feminismo.
(Por Rahabe Barros)