Mariana Goldfarb falou sobre a relação com Sofia, filha de Cauã Reymond com Grazi Massafera. Vista frequentemente fazendo passeios com a enteada, a modelo não poupou elogios à menina, que completou oito anos em maio. "Minha relação com a Sofia é tranquila. Ela é uma princesa", disse à "Marie Claire".
Segundo Mariana, ela e o marido se conhecem de longa data. Os dois assumiram publicamente o namoro em 2016 e oficializaram a união em abril de 2019. "Conheço o Cauã há mais de dez anos, a gente fazia natação juntos. Eu era uma pirralha. Depois a gente de reencontrou em uma festa onde ele foi fazer presença e eu também. Foi simples assim", detalhou.
Goldfarb também abriu o jogo sobre planos de maternidade. "Tenho muita vontade de ser mãe, sempre tive. Isso vai vir naturalmente, não tem pressão nem nada do tipo. Acho um poder da mulher poder gerar um filho e eu quero exercer esse poder. Vai vir no momento certo. Procuro focar no meu processo de agora. Mas quero ser mãe sem sombra de dúvida", afirmou.
Mariana relatou ainda um momento difícil que viveu há três anos: ela foi assediada dentro de uma loja enquanto provava roupas. "O vendedor da loja entrou no provador. Isso foi forte. Na hora fiquei em choque, eu não sabia o que fazer. Não fomos ensinadas a lidar com assédio. Quando a gente começa a se conhecer, entende o que é invasão", comentou Goldfarb, que viveu a experiência nos bastidores do trabalho: "O máximo que eu fazia era ir embora. Eu não tinha a voz para me manifestar, mas tinha a intuição de meter o pé, mesmo que eu perdesse o trabalho. Eu ligava para minha mãe ou para o meu pai. Eles sempre foram muito atentos quanto a isso".
Mariana revelou a cobrança que sentia no mundo na moda e explicou como isso se refletiu em sua saúde. "Trabalhei muito tempo como modelo, não porque eu amava, mas porque eu queria dinheiro, eu queria um trabalho. Uma coisa que não era legal é que nesse meio as pessoas meio que te tratam como um cabide e falam coisas horrorosas na sua cara. Você é uma criança, não tem a maturidade de ouvir aquilo e se dissociar daquilo. A cabeça fica muito ruim. Eu nunca estava bem o suficiente: eu nunca era magra, alta ou bonita o suficiente para eles. Cresci com isso, mas nunca deixei de trabalhar. A anorexia veio de anos de porrada", declarou a estudante, que teve o apoio de Cauã para lidar com os distúrbios alimentares.
(Por Patrícia Dias)