Sophia (Marieta Severo) vai ser castigada nos últimos capítulos da novela "O Outro Lado do Paraíso": a vilã sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e se torna dependente de Estela (Juliana Caldas), a quem rejeita desde a estreia da trama das nove. A dona do garimpo passa mal ao ser julgada por Raquel (Erika Januza) pelo assassinato de cinco pessoas. A essa altura, a vilã escapa de ser presa em flagrante ao avançar em Caetana (Laura Cardoso) com uma tesoura porque a dona do bordel tem um mau súbito. As cenas estão previstas para serem exibidas dia 2 de maio, faltando nove dias para o último capítulo, adianta nesta quarta-feira (4) o colunista de TV Daniel Castro.
Fugitiva, a assassina de Vanessa (Fernanda Nizzato) fica escondida até esgotar o prazo do flagra. Em seguida, um advogado criminalista contratado pela mãe de Lívia (Grazi Massafera) alega que não há provas contra a vilã, mas os dois sequer desconfiam que Xodó (Anderson Tomazini) irá ser testemunha de acusação. E é a fala do garimpeiro que provoca o derrame em Sophia. Ao ver a mãe desmaiada, Estela corre para socorrê-la. "Chamem uma ambulância", diz Amaro (Pedro Carvalho), marido da portadora de nanismo. Já no hospital, um médico tranquiliza o casal dizendo que o AVC sofrido por Sophia foi de baixa intensidade e, por isso, em poucos dias vai ter alta.
A partir daí, os três filhos da dona do garimpo passam a discutir quem será o responsável pela mãe. "Gael, você como filho, pode cuidar de sua mãe", alega Samuel (Eriberto Leão), que ouve uma negativa do rapaz, cúmplice no plano de Clara (Bianca Bin) para desmascarar a serial killer. Quem também recusa receber a vilã em casa é Lívia. "Não olha pra mim. Eu não quero cuidar dela. Tenho meus motivos", responde. "Eu cuido da minha mãe", diz, em volta alta, a mulher do português. "Ela nunca se importou com você", lembra a jovem. "Continua sendo minha mãe. Eu quero levá-la para minha casa", completa a filha rejeitada, já chamada de "monstrengo".
Em cena seguinte, o telespectador vai ver Sophia em uma cadeira de rodas indo para casa. E, por ordens, da filha, fica hospedada no seu quarto, onde tem a cama com mais conforto. A mulher de Amaro dá à mãe sopa na boca, penteia seus cabelos e lhe faz a maquiagem. Cruel até nessa situação, a vilã segue desprezando a filha e passa a chamar o português de "caolho".
(Por Guilherme Guidorizzi)