A Rainha Charlotte (Golda Rosheuvel), de "Bridgerton", é uma das personagens mais icônicas da série da Netflix. Prova disso é o fato dela ter merecido um spin-off focado na sua história. Mas, para chegar onde ela chegou, a monarca precisou enfrentar grandes desafios e lidar com todo o tipo de problema. Isso mostra que não é nada fácil viver como ela e nós reunimos alguns motivos que comprovam isso.
Ser o maior símbolo de poder da Inglaterra também oferece alguns grande custos. A coroa pesa bastante e, para poder se mostrar à altura do Estado, a Rainha tem sempre que aparecer deslumbrante, com muita classe e elegância. Por isso, é necessária uma grande troca de roupas, a fim de mostrar sua riqueza e estilo. A personagem chega a realizar 27 trocas de figurino em um episódio do seriado.
E não são só as peças de fora que importam. Para manter a postura e exaltar as melhores partes do seu corpo nos seus looks icônicos, a Rainha Charlotte precisa se submeter a usar as vestimentas disponíveis na época como roupa de baixo. Isso significa que ela usa peças íntimas torturantes, como o espartilho feito de osso de baleia.
Nem a cabeça dela consegue escapar! Na história, a Rainha precisa usar sempre uma grande peruca como acessório, a fim de ressaltar a sua posição, principalmente na sua fase madura. Além de esquentar e pesar bastante, a peça parece ser muito desconfortável.
As responsabilidades da realeza acompanham os seus poderes de monarca. Dessa forma, quem quiser ocupar o lugar da Rainha precisa entender que não é uma tarefa fácil. Ter o futuro de uma nação nas suas mãos significa abdicar de muitas coisas que te fazem feliz e, também, deixar muita gente triste, frustrada ou decepcionada pelo fato de você não conseguir resolver os problemas de todo mundo.
Pior do que isso, é possível que você não consiga solucionar nem os seus próprios problemas. Afinal, a Rainha mesmo precisou aprender a lidar com uma grande questão: a doença do amor da sua vida. Como vimos em "Bridgerton", a instabilidade mental de Jorge III (Corey Mylchreest) culmina em graves consequências. Isso vai desde deixar todo o controle nas mãos de Charlotte até o fato dela não poder se relacionar novamente com outra pessoa e precisar cuidar, entender e isolar o seu parceiro para o seu próprio bem.
E claro que não dá para ignorar o fato de que a protagonista é uma mulher negra. Ser a primeira rainha não-branca do Reino Unido traz todo o tipo de complicações e preconceitos. Afinal, o racismo não acabou da noite para o dia. Ser pioneira em uma sociedade extremamente racista é algo extremamente importante, mas também solitário, o que faz com que a personagem tenha que enfrentar desafios ainda maiores por conta da sua raça.