A novela "O Rei do Gado" levantou a questão do MST através de Luana (Patricia Pillar) e outros personagens. Se a sem terra ganhou um final feliz ao lado de Bruno Mezenga (Antonio Fagundes), Regino (Jackson Antunes), marido de Jacira (Ana Beatriz Nogueira) e líder do movimento, teve a mesma sorte ou não na novela? A trama foi exibida originalmente entre 1996 e 1997 e está em reexibição no "Vale a Pena Ver de Novo" pela terceira vez
Se você não lembra ou não sabia, Regino tem um final trágico na novela de Benedito Ruy Barbosa, que levou Marcos Mezenga (Fabio Assunção) para o tribunal por conta do assassinato de Ralf (Oscar Magrini), amante de sua mãe, Léia (Silvia Pfeifer) - descubra aqui o que aconteceu com o filho de Bruno.
Da mesma forma que o surpreendente senador Caxias (Carlos Vereza), Regino também morre na reta final da novela. O líder do MST que já havia sobrevivido ao levar um tiro acaba assassinado por um jagunço ao tentar assentar uma fazenda. Ele tem tempo de em sua despedida afirmar que a reforma agrária foi alvo que sempre combateu.
Além de Regino, também morrem nessa tentativa de assentamento Formiga (Cosme dos Santos), Dominguinhos (Antônio Pompeo, um dos atores do elenco que já nos deixou), e Lupércio (Adhenor de Souza). O assassinato vai deixar Luana indignada, que sai em defesa de Regino, afirmando que ele era um homem "do bem".
Com a morte de Regino, tempos depois, sua viúva, Jacira, assume a liderança do grupo tendo ao seu lado Chiquita (Arietha Corrêa) e Bia (Mara Carvalho). Morto, o líder acaba se tornando uma espécie de ícone para aqueles que ficaram.
Esses quatro assassinatos são as últimas mortes da novela que já havia ganho reprises entre março e agosto de 1999, fevereiro a novembro de 2011 (esta no Viva), e entre janeiro a agosto de 2015. Disponível no Globoplay, "O Rei do Gado" ainda foi vendida para países como Chile e Argentina.