Diagnosticada com um doença grave e rara, Celine Dion surpreendeu ao comparecer à cerimônia do Grammy neste domingo (4) em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ao contrário de notícias do final de 2021 que indicavam que a cantora não conseguia mais andar, a artista canadense de 55 anos subiu ao palco caminhando para anunciar a vencedora na categoria Melhor Álbum ao som de "The Power of Love"
E foi Taylor Swift, com "Midnights", quem levou para casa o Gramofone de Ouro, vencendo pela quarta vez - os demais em 2010, 2016 e 2021 -, além de uma séria acusação envolvendo a cantora. Celine que perdeu o marido e o irmão em um período de dois dias há oito anos foi ovacionada pelo público, ganhando aplausos de pé.
Em seu discurso, emocionada, a intérprete de "My Heart Will Go On" destacou a importância da música em sua vida. "Quando eu digo que estou feliz de estar aqui, é do fundo do meu coração. Aqueles que foram abençoados para estar aqui no Grammy nunca devem subestimar o tremendo amor e alegria que a música traz às nossas vidas e às pessoas de todo o mundo", frisou.
Celine foi diagnosticada com a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), que atinge o cérebro e a coluna vertebral, não tendo cura, porém passível de tratamento.
Ganhadora de cinco Grammys, Celine cancelou parte de sua agenda de shows para este ano e raramente tem sido vista em público. Apesar disso, há pouco tempo revelou que deu a largada para a produção de um documentário sobre sua trajetória e vida pessoal, "I Am: Celine Dion".
"Estes últimos anos têm sido um grande desafio para mim, a jornada desde a descoberta da minha condição até aprender como conviver e lidar com ela, mas não deixar que isso me defina. Decidi que queria documentar esta parte da minha vida, para tentar aumentar a consciência sobre esta condição pouco conhecida, para ajudar outras pessoas que partilham este diagnóstico", relatou a cantora, mãe de gêmeos de 12 anos.