Após fazer um pedido de laudo sobre o estado mental da vítima, os advogados de Daniel Alves tentam, a todo custo, provar a inocência do jogador. O atleta está preso desde o dia 20 de janeiro sob acusação de assédio sexual e estupro de uma jovem em uma balada na Espanha. O atleta já mudou a versão do caso três vezes.
Agora, após Daniel Alves assumir que houve relação sexual com a vítima, o advogado alegou que não houve estupro. Para isso a defesa apresentou como prova um relatório médico do Hospital Clínic, feito momentos após o ocorrido.
Nele, o resultado do exame mostra que a vítima estava lubrificada no momento do ato sexual. Porém, de acordo com médicos, a mulher estar lubrificada não significa, necessariamente, que ela estava excitada.
Nas redes sociais, internautas se revoltaram com justificativa de advogados de Daniel Alves. "A defesa do jogador Daniel Alves já insinuou que a vítima era 'maluca'. Depois, que ela 'gostou' por não ter fugido.
Agora, dizem que não foi estupro porque a vítima não estava 'seca'. E depois perguntam: Por que mulheres não denunciam? Olhem quantas humilhações a vítima passa!", analisou um. "Incrível como a cada versão esse cara se mostra mais psicopata", escreveu outro.
Segundo os cálculos do jornal "El Mundo", o tribunal de Barcelona entende que já coletou evidências suficientes que comprovam a culpa do atleta. Dentre elas, depoimentos da vítima, DNA do jogador na jovem e testemunhas que também teriam sido assediadas pelo jogador engrossam as provas contra o brasileiro.
De acordo com fontes que conversaram com o jornal, Daniel Alves será julgado pelo crime de "agressão sexual com penetração", ficando de oito a doze anos preso. Vale lembrar que a defesa do jogador teve o pedido de liberdade condicional recusado, já que havia o risco do atleta fugir do país durante as investigações.
Se passar dez anos preso, Daniel Alves só sairá da prisão com 49 anos. Ou seja, ser preso significa o fim da carreira do atleta de 39 anos.