O caso P. Diddy trouxe à tona revelações estarrecedoras sobre as festas realizadas pelo magnata da música, mas junto a isso, veio também uma avalanche de notícias falsas. Uma que tem sido espalhada com muita força essa semana envolve Shiloh Jolie, filha dos atores Angelina Jolie e Brad Pitt.
Circula nas redes sociais um depoimento atribuído à moça de 18 anos: "Uma vez, o Diddy fez-me ir para o escritório durante 12 horas sem trabalhar. Fez-me uma série de exigências e ameaças. Quando simplesmente acenei com a cabeça".
O depoimento foi publicado em alguns sites internacionais sem nenhuma credibilidade e foi replicado em algumas redes sociais no Brasil. No entanto, ao tudo indica, Shiloh nunca deu tal declaração.
A origem da suposta entrevista nunca foi exposta e as declarações também não foram replicadas por portais de confiança, indicando que trata-se de um depoimento fake. Não existe nenhum indício de que Shiloh sequer tenha conhecido Diddy.
O rapper está preso desde o dia 16 de setembro, sob acusações de tráfico sexual, agressão, promoção da prostituição e mais crimes.
Janice Small Combs, mãe de P. Diddy, se pronunciou pela primeira vez sobre as acusações contra o filho. Em um comunicado enviado ao tabloide americano The Hollywood Reporter, ela afirma acreditar na inocência do rapper e se diz devastada com a repercussão do caso.
"É de partir o coração ver meu filho julgado não pela verdade, mas por uma narrativa criada a partir de mentiras. Testemunhar o que parece ser um linchamento público do meu filho antes que ele tenha a oportunidade de provar sua inocência é uma dor insuportável demais para colocar em palavras. Como todo ser humano, meu filho merece ter seu dia no tribunal, finalmente compartilhar seu lado e provar sua inocência", inicia Janice.
A mãe de P. Diddy diz que o filho "não é perfeito" e lembrou o caso já comprovado de agressão contra a ex-namorada, Cassie. "Não estou aqui para retratar meu filho como perfeito porque ele não é. Ele cometeu erros no passado, como todos nós. Meu filho pode não ter sido totalmente verdadeiro sobre certas coisas, como negar que já tenha sido violento com uma ex-namorada quando a vigilância do hotel mostrou o contrário", diz ela.
Ela defende, no entanto, que a culpa em um caso não significa culpa em todos. "Não ser totalmente direto sobre uma questão não significa que meu filho seja culpado das alegações repulsivas e das graves acusações feitas contra ele. Muitos indivíduos que foram injustamente condenados e posteriormente exonerados tiveram sua liberdade retirada deles não porque eram culpados dos crimes dos quais foram acusados, mas porque não se encaixavam na imagem do que esta sociedade considera ser uma 'boa pessoa'", refletiu.