Lexa deu um fim na relação com MC Guimê após o escândalo de assédio no "BBB 23", mas o vínculo entre os dois continua a render dores de cabeça para a cantora. Segundo informações publicadas pelo Splash, do UOL, ela pode ser obrigada a pagar uma dívida acumulada pelo funkeiro referente a um processo que ele perdeu.
Em 2016, Guimê comprou uma mansão em Alphaville, bairro de luxo de São Paulo, mas não quitou as prestações do imóvel e acumulou uma dívida que ultrapassa R$ 2 milhões. Segundo o Splash, o cantor alegou no processo que não pagou a quantia solicitada por não ter recebido a propriedade da maneira com que foi acordada. Com o caso na Justiça, o funkeiro foi condenado em segunda instância.
O advogado dos antigos donos do imóvel entraram na Justiça contra Guimê para receber as custas do processo. O cantor foi novamente condenado e acumulou uma nova dívida que, com os juros e correções, já chega a R$ 421 mil. Segundo o Splash, é essa dívida que pode respingar em Lexa. Além disso, o cachê e os prêmios que o rapper acumulou no "BBB 23", além dos rendimentos de plataformas de streaming, foram penhorados por conta do débito.
Ainda de acordo com o Splash, juízes avaliaram que Lexa deve se tornar responsável pela dívida com os advogados porque ela e Guimê são casados em comunhão universal de bens. De acordo com o site do Ministério Público do Paraná, nesse regime, todos os bens, inclusive os adquiridos por cada um em data anterior ao casamento passam a pertencer aos dois.
Em comunicado enviado ao Splash, a advogada de Lexa revelou que a cantora irá recorrer da decisão. "Tomaremos todas as providências cabíveis e necessárias a fim de resguardar os direitos da cantora", disse Marcella Soller, que defende a popstar.
Como ainda cabe recurso, ela não teve o dinheiro bloqueado. Caso a penhora seja acatada, até 30% dos rendimentos mensais da funkeira seriam destinados ao pagamento da dívida. Segundo o Splash, Guimê pediu que a cobrança não recaia sobre Lexa porque a dívida foi contraída antes de eles se casarem, em maio de 2018. O mesmo argumento também tem sido utilizado pela defesa de Lexa.