Escolher um novo perfume de acordo com a estação do ano é uma prática recorrente para quem é apaixonado por perfumaria. Com a chegada do Outono, novas fragrâncias podem fazer parte do seu armário: apesar de a estação ser associada com fragrâncias mais marcantes, quem é fã de perfumes florais não precisa abrir mão delas.
"Minha sugestão é procurar fragrâncias florais que tenham características com maior afinidade com esse momento, como florais mais quentes, ambarados, amadeirados e com algumas especiarias", indica o sommelier de fragrâncias da L'Oreal Luxe Ricardo Assi.
De acordo com o expert em beleza, esses perfumes "refletem toda aura feminina, pluralidade e delicadeza de notas florais combinadas a matérias-primas olfativas de mais destaque e intensidade". "Para as pessoas que gostam de outras famílias olfativas e querem mantê-la, é só buscar na combinação dessa mesma família olfativa, as suas sub-famílias e/ou notas olfativas que trazem mais intensidade", acrescenta Assi.
As mudanças no clima entre as estações do ano afetam não só as tendências de moda, como também suas apostas para sua rotina de beleza. "A escolha de fragrâncias tem que ser com base na melhor afinidade, conexão ou harmonia da sua construção olfativa, junto a temperatura, clima, além da mensagem que quer passar naquele momento", opina o sommelier de perfumes.
No verão, por exemplo, os cítricos são os must-have. "Justamente por conta do frescor e da sensação de bem-estar", explica Assi. Já no outono, com clima mais seco e temperaturas mais baixas, as fragrâncias exploradas possuem um nível de intensidade mediano. "Com tons mais amadeirados, ambarados e que tem certo calor de especiarias, para justamente aquecer as pessoas", destaca o expert.
Os perfumes florais vivem seu ápice durante a primavera, pois trazem "alegria e vivacidade neste momento", segundo Assi. "Por fim, no inverno, é o momento de aproveitar todo o calor e intensidade que os perfumes possuem através de notas de couro, muito amadeiradas, quentes e mais doces", analisa.
Essa relação se dá porque as notas olfativas costumam precisar de calor para poder evaporar, volatizar e se difundir ao longo da performance. "Então, em climas mais quentes, o ideal são as fragrâncias mais frescas, uma vez que elas precisam de menos calor para evaporar. Por outro lado, o inverno acaba sendo mais frio, o que faz com que as fragrâncias que são mais intensas se espalhem de uma maneira mais equilibrada, uma vez que essas construções olfativas precisam de muito calor para serem difusas", detalha Ricardo Assi.